"Ensina-me, ó Senhor, o caminho dos teus estatutos, e guardá-lo-ei até o fim. Dá-me entendimento, e guardarei a tua lei, e observá-la-ei de todo o meu coração." Salmos 119:34-35

Seminários Teológicos

EPÍSTOLAS



As Epístolas contêm muitos ensinamentos de vital importância que foram transmitidos pelos apóstolos e seu colaboradores, e para entendê-las devemos conhecer o contexto daquele tempo e entendermos o enredo por trás delas.

O MUNDO DAS EPÍSTOLAS

As Epístolas foram escritas na época em que o cristianismo se expandia a partir da Palestina e chegava ao mundo mais amplo, que era dominado pelos romanos. Os romanos haviam trazido paz e prosperidade àquela região. Muitas estradas foram construídas e viajar era fácil. A língua grega era falada na parte leste do Mediterrâneo, e o exército romano estava presente em todas as principais cidades, para assegurar os interesses de Roma.

OS LEITORES DAS EPÍSTOLAS

Pelo fato de os membros das igrejas primitivas virem muitas vezes, de várias culturas diferentes, era-lhes difícil estabelecer em uma comunidade nova. Em especial, o relacionamento entre e gentio era, muitas vezes, marcado por tensões. Isso acontecia em parte porque não havia muita clareza quanto à importância e relevância da lei judaica. Os cristãos de origem judaica não viam razão para abandonar as leis alimentares e a celebração de festas, mas a obediência rígida a essas leis impossibilitava a comunhão profunda com cristãos de origem não-judaica. Por outro lado, os cristãos oriundos do mundo gentílico não viam motivo para começar a obedecer tais leis, especialmente se já participavam no culto na sinagoga sem fazer isso. Paulo entra nos detalhes dessa questão em Romanos e Gálatas. Assim, cada epístola tinha um propósito específico, abordando as necessidades particulares dos leitores, que variavam muito de epístola pra epístola.

EPÍSTOLAS PAULINAS

As Epístolas ou cartas de Paulo dividem naturalmente em quatro grupos:
1) As primeiras epístolas; 1 e 2 Tessalonicenses provavelmente são as primeiras, e tratam do retorno de Cristo.
2) As grandes epístolas ou “epístolas do “evangelho”, Romanos, Gálatas e 1 e Coríntios têm em comum a ênfase no evangelho que Paulo pregava.
3) As “epístolas da prisão”, nas quais Paulo afirma que está preso em Roma, São Efésios, Colossenses, Filipenses e Filemon. Alguns de seus ensinamentos
mais profundos estão incluídos nessas epístolas.
4) As “epístolas pastorais”, 1 e 2 Timóteo e Tito, lidam com questões práticas da liderança e organização das igrejas.


EPÍSTOLA AOS ROMANOS

Justo diante de Deus O apóstolo Paulo, foi um grande missionário, e fez várias viagens. Algumas viagens a fim de auxiliar as igrejas a se firmarem. Como tinha em mente seguir sua viagem em direção ao Ocidente, até a Espanha (Rm 15.23-33), ele planejava passar alguns tempos em Roma. Então escreve essa carta a fim de ajudar os romanos a se prepararem para sua visita.

Conteúdo do livro

Os dezessete primeiros versículos de Romanos formam a introdução. Esta é a maneira normal pela qual Paulo inicia suas cartas. Há as saudações paulinas (1:1-7), seguidas por uma oração de graças, expressando seu interesse nos cristãos romanos (1.8-15). Os dois versículos seguintes (1.16,17) apresentam o tema da carta: a justiça de Deus, conforme revelada em suas ações para com o homem pecador. A pergunta a que Paulo responde por toda a carta é como Deus pode ser justo em salvar alguns, enquanto outros são rejeitados. Como pode Deus ser igualmente justo e ainda justificar o pecador através da aceitação do evangelho (3.26)?

A justiça de Deus pode ser vista na maneira pela qual Deus está dirigindo a história com um propósito em direção a um alvo. Um problema de grande importância é como Deus pode ser justo em seu procedimento com o Israel histórico. Parece que Deus rejeitou Israel, em favor dos gentios. Paulo trata deste problema da justiça de Deus ao falar acerca do propósito de Deus na história (9:1-11:36).

Paulo escreve acerca da eleição de Israel por Deus e a incredulidade por parte do Israel nacional (9:1-5). Depois ele apresenta a doutrina da eleição conforme vista à luz da promessa de Deus (9:613), da justiça de Deus (9:14-18), a liberdade de Deus em eleger quem quer que ele escolha (9:1926) e o conceito veterotestamentário do remanescente (9:27-29). O capítulo 10 relata os princípios de privilégio e responsabilidade. Israel, que recebera as revelações de Deus, escolheu considerar estas revelações e privilégios e recusou aceitar as responsabilidades vinculadas ao processo da revelação. Deus pretendera que Israel se tornasse uma nação de sacerdotes (missionários), para propagar o conhecimento de seu amor e misericórdia por todo o mundo. Neste propósito, o Israel nacional falhou.

O capítulo 11 sustenta a justiça de Deus em seu procedimento para com um povo desobediente e mostra os resultados da recusa de Israel em ser servo de Deus. Há um remanescente, contudo, que, pela fé, aceita a graça divina (11:1-6). A maioria, contudo, rejeita qualquer coisa que fale da graça e não de recompensa por guardar as tradições construídas em torno da Lei (11:7-10). É através do propósito e misericórdia de Deus que o remanescente fiel (verdadeiro Israel) está levando avante a obra de Deus, na proclamação do evangelho aos gentios, que estão sendo salvos (11:11-24). Por esta obra de Deus, de salvar os gentios, os judeus, por sua vez, aceitarão o único meio de salvação: o caminho de Deus da justiça (11:25-32). Toda esta obra de Deus para com a humanidade sofredora demonstra que ele tem um propósito na história, e sua sabedoria está em operação, para revelar a toda a humanidade seu dom de justiça, que é a salvação (11:33-36).

Tendo completado um estudo na teologia da justiça de Deus, Paulo agora prossegue, mostrando as implicações da justiça de Deus no viver diário. Há um lado ético da teologia (12:15:13). A justificação implica em viver-se uma vida cristã. O dom de Deus da graça e amor envolve um viver sacrificial em relação com outras pessoas (12:1,2). A vida cristã é uma convocação a viver-se em Cristo (12:3-8) e andar em amor (12:9-21). A justiça de Deus é mantida no crente que vive uma vida submissa, em obediência a Deus (13:1-14) e uma
vida dedicada a Deus, através do auxílio a todos com quem o crente entra em contato, para que conheçam a graça e o amor de Deus (14:115:13).

O restante da carta é dedicado aos planos feitos por Paulo, de ir à Espanha, via Jerusalém e Roma (15:14-33). Ele escreve uma carta de apresentação para Febe, que deve levar a carta (16:1), e envia saudações a vários membros da comunidade cristã de Roma que ele conhece (16:2- 23). Uma bênção (16:24) e uma doxologia (16:25-27) concluem a carta.

Fonte: Seminário Teológico Koinonia
Igreja Batista Getesêmani

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O Redentor (Go’el) de Israel





O “resgate” um costume jurídico sumamente significativo para o AT, que também foi regulamentado em lei (Lv 25.24ss). Um israelita tem o direito e também o dever de socorrer um membro da família que se encon­tra em necessidade: se devido sua situação econômica precária alguém obrigado a alienar sua casa e propriedade, seu parente mais próximo — este então o “resgatador” — tem a prioridade de compra (Jr 32.7) e, com isso, a incumbência de manter a terra nas mãos da família. Pois propriedade de terra herdada, por ser meio de sobrevivência, não deve ser alienada (cf. 1 Rs 21). Mas se um israelita livre estiver tão empobrecido que precisa vender-se como escravo (a um estranho), então um parente seu tem a obrigação de comprá-lo de volta. O “resgate”, i. e., a re-aquisição, pressupõe, portanto, vínculos familiais. O livrinho de Rute (2.20ss.) e a compra do campo em Anatote por parte de Jeremias (Jr 32.6ss.) atestam que o costume do resgate era realmente praticado.

QUEM É O GO’EL?

Era tanto o Parente Remidor como também o Parente Vingador (Nm 35.12-19). A Bíblia Vida Nova traz o seguinte comentário: “Era o costume do parente próximo de um injustiçado reivindicar justiça por este: isto era uma garantia de que sempre haveria alguém interessado em trazer o malfeitor à punição. A lei do refúgio era a maneira de Deus preservar este costume contra o Vingador (Go’el) injusto e cruel”. O Senhor providenciou seis (06) cidades de refúgio nas quais, as pessoas culpadas de homicídio acidental, podiam buscar proteção com segurança, protegendo-se do Vingador do Sangue até serem julgadas (Nm 35.11,12). “Se o Vingador do Sangue (Go’el) achar o homicida fora dos termos da cidade de refúgio e matá-lo, não será culpado do sangue” (Nm 35.27). Lemos em Lucas 4.16-21 que Jesus entrou na sinagoga, na cidade de Nazaré, e tomando o livro do profeta Isaías, leu: “O Espírito do Senhor está sobre mim, pelo que me UNGIU para EVANGELIZAR aos pobres; enviou-me para proclamar libertação aos cativos e restauração da vista aos cegos, para pôr em liberdade os oprimidos, e apregoar O ANO ACEITÁVEL DO SENHOR” (Is 61.1,2). Jesus parou de ler exatamente neste ponto e afirmou: “Hoje se cumpriu a Escritura que acabais de ouvir”. Ele deixou de ler a última parte do versículo 2. Por quê? Porque hoje é o PERÍODO da GRAÇA, é o Ano Aceitável do Senhor, e Ele é o nosso Go’el, o Parente Remidor, o Resgatador. Porém virá o “Dia da Vingança”, quando o mesmo Parente Remidor virá como Parente Vingador para trazer juízo sobre Satanás, juízo sobre a terra.


GO’EL = l")oG

A abertura dos selos em Apocalipse capítulo 5 é a vingança do Parente Vingador. “Quando abriu o quinto selo, vi debaixo do altar as almas dos que tinham sido mortos por causa da palavra de Deus e por causa do testemunho que deram. E clamaram com grande voz, dizendo: Até quando, ó Soberano, santo e verdadeiro, não julgas e vingas o nosso sangue dos que habitam sobre a terra?”(Ap 6.10). “Porque verdadeiros e justos são os seus juízos, pois julgou a grande prostituta, que havia corrompido a terra com a sua prostituição, e das mãos dela vingou o sangue dos seus servos”(Ap 19.2). “Pois o Senhor tem um dia de vingança, um ano de retribuições pela causa de Sião”. “Porque o dia da vingança estava no meu coração, e o ano dos meus remidos é chegado”(Is 34.8; 63.4). Mas aquele dia pertence ao Soberano, ao Senhor dos Exércitos. Será um dia de vingança, para vingar-se dos seus adversários. A espada devorará até saciar-se, até satisfazer sua sede de sangue. Porque o Soberano, o Senhor dos Exércitos, fará um banquete na terra do norte, junto ao rio Eufrates.

O Ano Aceitável – É o período da Graça; Um dia para Vingança – É o período da Grande Tribulação; Um ano para Retribuição dos meus remidos – É o período do Milênio. GO’EL é o protetor do oprimido e libertador de seu povo. “Quanto ao nosso Redentor (Go’el), o Senhor dos Exércitos é o seu nome, o Santo de Israel”. “Assim diz o Senhor, o teu Redentor (Go’el), o Santo de Israel: Eu sou o Senhor, o teu Deus, que te ensina o que é útil, e te guia pelo caminho em que deves andar” (Is 48.17). “Assim diz o Senhor, Rei de Israel, seu Redentor (Go’el), o Senhor dos Exércitos: Eu sou o primeiro, e eu sou o último, e além de mim não há Deus” (Is 44.6). “Virá o Redentor (Go’el) a Sião e aos de Jacó que se converterem, diz o Senhor”(Is 59.20).

Fonte: Pr. A. Carlos G. Bentes. DOUTOR EM TEOLOGIA PhD em Teologia Sistemática American Pontifical Catholic University (EUA). O Pr. Bentes ministra aula no Seminário Teológico Koinonia e Seminário Unitheo.  

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A Doutrina da Salvação no Antigo Testamento




A SALVAÇÃO NO ANTIGO TESTAMENTO

No Velho Testamento, o termo salvação abrange todas as qualidades de socorro que os israelitas recebem do seu Deus, o Senhor Iavé. O verbo hebraico yasha’ significa fazer largo, viver em abundância, conseguir a vitória, libertar do poder do inimigo, salvar da opressão, do pecado, da aflição, da doença, da morte. O substantivo yesha’ ou yeshua’, pode significar a salvação em qualquer um, ou em qualquer conjunto, destes vários sentidos.
A palavra pode ser usada para significar a salvação do mal na vida futura, ou no sentido de libertação de todas as qualidades de aflição da vida neste mundo. A salvação no Antigo Testamento significa que o processo é iniciado e efetuado pelo Senhor, em favor do seu povo e pode ser independente do entendimento de Israel.

O Concerto e a Salvação no Antigo Testamento

Os profetas dão muita ênfase ao amor fiel (hesed) do Senhor no cumprimento das promessas do concerto. Mas ao mesmo tempo os profetas explicam as consequências terríveis da ingratidão, da injustiça e da infidelidade do povo do concerto. A revelação do nome de Deus ao povo de Israel, por intermédio de Moisés (Êx 6.1-9), produziu uma relação permanente entre Iavé e este povo. Esta relação é representada pelo berith entre Iavé e Israel. É Deus quem toma a iniciativa e quem faz o concerto com o seu povo. Israel pode aceitar, ou rejeitar, o concerto oferecido pelo Senhor, mas nunca pode determinar os seus termos ou condições. “Eis que lhe dou o meu concerto” (Nm 25.12). Quando o Senhor ofereceu ao povo de Israel o seu concerto, assim aceitou a responsabilidade de cumprir as suas promessas que ele mesmo, e não Israel, tinha estipulado.

A Fidelidade do Senhor no Perdão do Pecado

O profeta Ezequiel descreve ainda mais claramente o perdão que transforma a natureza humana. “E vos darei um coração novo, e porei dentro de vós um espírito novo, e tirarei da vossa carne o coração de pedra, e vos darei um coração de carne. Porei dentro de vós o meu espírito, e farei que andeis nos meus estatutos e observeis fielmente as minhas ordenanças. Habitareis na terra que dei a vossos pais; e vós sereis o meu povo, e eu serei o vosso Deus. E vos salvarei de todas as vossas imundícias” (36.26-29). São expressivas as figuras que descrevem o perdão do pecado. “Purifica-me com hissope, e ficarei puro; Lava-me, e ficarei mais alvo do que a neve ... Esconde a tua face dos meus pecados, e apaga todas as minhas iniquidades. Cria em mim, ó Deus, um coração puro, e renova em mim um espírito reto” (Sl 51 .7,9,10). “Eis! tocou isto nos teus lábios, tirada é a tua culpa, e o teu pecado é coberto.” (Is 6.7). “Pois lançaste para trás das tuas costas todos os meus pecados” (Is. 38.17).
“Eu te confessei o meu pecado, e a minha iniqüidade não encobri; disse eu: Confessarei ao Senhor as minhas transgressões; e tu perdoaste a culpa do meu pecado” (Sl 32.5). “Perdoaste a iniquidade do teu povo; cobriste todos os seus pecados” (Sl 85.2).

O Motivo Divino em Perdoar

No sistema sacrificial dos israelitas, as ofertas apresentadas ao Senhor representaram apenas o espírito de arrependimento do ofertante, enquanto o amor imutável do Senhor operava persistentemente no perdão do pecador desviado que desejava o restabelecimento da comunhão com o seu Deus. A graça do Senhor, no perdão do pecado, manifestava-se, no princípio, quase exclusivamente dentro de Israel. O motivo deste favor especial de Deus para com o povo de Israel é “por amor de mim” ou “por amor do meu Nome”. “Por amor do meu Nome retardo a minha ira” (Is 48.9). No perdão dos pecados do seu povo, Deus se lembrava das promessas que tinha feito aos pais. “Orei ao Senhor, dizendo: Ó Senhor Deus, não destruas o teu povo e a tua herança, que remiste com a tua grandeza, e que fizeste sair do Egito com mão poderosa. Lembra-te dos teus servos Abraão, Isaque e Jacó; não atentes para a dureza deste povo, nem para a sua maldade, nem para o seu pecado” (Dt 9.26,27; Êx 32.12,13; Ne 9.15,23). “Todavia o Senhor não quis destruir a Judá por amor de Davi, seu servo, porquanto lhe havia prometido que lhe daria uma lâmpada, a ele e a seus filhos, para sempre” (2 Rs 8.19). Convém notar que tais promessas se relacionam ao concerto, sempre operante. O amor e a justiça do Senhor sempre constituem o seu motivo imutável no perdão do pecado. A natureza divina, a santidade que abrange a justiça, não podem deixar de exigir o arrependimento e a fé por parte do pecador, sem o qual nenhum sacrifício e nenhuma oração pode induzir o Senhor a perdoar o pecado. Mas Deus tem prazer em perdoar, “por amor do seu Nome”, todos os que almejam o perdão. O motivo do perdão sempre se acha no Senhor: no seu amor eletivo (‘ahaba), e no seu amor imutável (hesed), que mantém o concerto pela orientação misericordiosa do seu povo e pela operação da sua providência na direção da história para o fim que ele mesmo predeterminou. O seu propósito redentor visa todas as nações do mundo, começando com Israel.

A Operação da Santidade, da Justiça e do Amor na Salvação

O profeta multiplica as evidências da atividade redentora do Senhor. As palavras “Confortai, confortai o meu povo” é a tradução correta das palavras introdutórias desta profecia. O mensageiro do Senhor não tinha recebido ordem de falar apenas palavras de consolação ao povo na sua tristeza, mas a palavra de conforto que termina com a tristeza, e fortalece o espírito com as boas-novas de redenção. “Eis o vosso Deus!” Cansado e fatigado, o povo receberá o amparo do poder do Senhor. É possível que a mulher se esqueça do seu menino de peito, “todavia, eu não me esquecerei de ti”, diz o Senhor (49.15). O Senhor se apresenta frequentemente nesta profecia como o Redentor do seu povo. A palavra hebraica go’el designa na linguagem popular o parente mais chegado que tem a responsabilidade de cuidar dos direitos do parente falecido. “Pois assim diz o Senhor: Por nada fostes vendidos; também sem dinheiro sereis remidos”. Em Jeremias 50.34, o Senhor dos exércitos apresenta-se como o Redentor do seu povo do poder da Babilônia. O Senhor é Vindicador do seu povo e promete resgatá-lo do poder do inimigo. Jr 50.34: “Mas o seu Redentor [Go’el - l")Og] é forte; o Senhor dos exércitos é o seu nome. Certamente defenderá em juízo a causa deles, para dar descanso à terra, e inquietar os moradores de Babilônia”.

“Não temas, ó bichinho de Jacó, homens de Israel! Eu te ajudo, diz o Senhor, o teu Redentor (go’el) é o Santo de Israel” (Is 41.14). 

Fonte: Pr. A. Carlos G. Bentes. DOUTOR EM TEOLOGIA PhD em Teologia Sistemática American Pontifical Catholic University (EUA). O Pr. Bentes ministra aula no Seminário Teológico Koinonia e Seminário Unitheo.  

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A Doutrina do Pecado no Antigo Testamento




O conceito que qualquer pessoa, ou qualquer povo, tenha do pecado é determinado por seu entendimento do caráter de Deus e da natureza do homem.

A Moralização do Conceito do Pecado

Entre os povos primitivos o pecado era considerado simplesmente como ofensa contra Deus, e por algum tempo alguns israelitas tiveram esta mesma opinião. A lei moral associava-se, às vezes, com o costume do povo. A natureza ética e moral da religião dos hebreus estabelecida por Moisés sempre lutava contra as influências insidiosas do baalismo e da imoralidade dos cananeus. Com o entendimento cada vez mais claro da justiça absoluta de Deus, o povo compreendia mais perfeitamente que o Senhor, como o Juiz supremo, exigia a justiça do homem nas relações com o seu próximo. Com a ênfase nos pecados sociais, os profetas chegaram a entender mais claramente a natureza dos pecados cometidos diretamente contra o Senhor.

Palavras Hebraicas que Descrevem a Natureza do Pecado

O português, bem como o inglês, luta com dificuldade na tradução de uma palavra hebraica por uma só palavra que dê o sentido exato em nosso vernáculo. A classificação das palavras hebraicas em grupos, de acordo com o seu sentido geral, facilita a explicação da natureza das várias formas do pecado.

No Antigo Testamento, os principais termos hebraicos para pecado são:

‘ābar -  raBffai( (Êx 38.26; Dt 2.14; Jó 13.13) transgredir. ’āsham - {f$f) (Lv 5.5-8; Jz 21.22; Sl 34.21-23; Os 10.2; 13.1; Is 24.6; Jl 1.18) O sentido principal da palavra ’āsham parece ser o de culpa. Todavia, o sentido varia desde a ação que traz culpa até a condição de culpa e, ainda, até o ato de punição. ’ashemah - hfm:$a) (Lv 4.3; 22.16). Pecado, culpa, iniqüidade, ações pecaminosas, culpabilidade. Awon - }owf( (1Rs 17.18). Com a idéia de torcer, e refere-se à culpa produzida pelo pecado, iniqüidade. Chatā’āh - hf)f+Ax (Ex 32.30), seu cognato chete’ - )i:+"x (Sl 51.9), significando errar o alvo ou falhar (= Hamartia). Chatā’āh - hf)ff+ax = pecado. Pesha‘ - (a$eeP (Pv 28.13). Quer dizer rebelião ativa, uma transgressão da vontade de Deus. Peraq – qar:P (Despedaçar, romper, pecados. A palavra é usada mais no sentido literal).

Pecado Social

Do ponto de vista dos escritores bíblicos, o pecado entre o povo escolhido é essencialmente a infidelidade dos homens de Israel no cumprimento das suas responsabilidades perante Deus, de acordo com o concerto entre Deus e o povo da sua escolha. Estas responsabilidades incluem a prática de justiça e retidão entre os homens. A prática da justiça entre os homens é a vontade de Deus. Os profetas condenaram os pecados sociais porque eram ofensas contra Deus, e contra o bem-estar do povo escolhido (Mq 6.8).

 A Origem do Pecado

Teólogos modernos do Velho Testamento dizem pouco, ou nada, sobre a origem do pecado, ou a queda do homem. Dizem que o Antigo Testamento não tem nenhuma doutrina da queda do homem. Apresenta-se em vários escritos do Velho Testamento o ensino explícito da universalidade do pecado. “Pois não há homem que não peque” (1 Reis 8.46). “Certamente não há homem justo sobre a terra, que faça o bem e que nunca peque” (Ec 7.20). O Velho Testamento não diz nada sobre a transmissão da culpa do pecado original à humanidade inteira, mas os escritores falam claramente da natureza perversa do homem, e da sua inclinação para o mal. Mas, apesar da sua natureza pecaminosa, o homem retém a liberdade e a responsabilidade de escolher o bem, ao invés do mal. Todas as formas de pecado, segundo o Velho Testamento, são cometidas contra Deus. Qualquer falta de conformidade à Vontade de Deus é pecado.

Consequências do Pecado

A justiça e a retidão são princípios inerentes no caráter de Deus, e qualquer violação de tais princípios é ipso facto rebelião contra Deus. Assim os profetas denunciaram também todas as formas de injustiças praticadas contra a humanidade, como, a iniquidade cometida contra o Senhor.

Influências do Pecado

Os israelitas entenderam tão claramente como nós que muito da miséria e do sofrimento humano é o resultado direto ou indireto do pecado. O homem que enfraquece o seu corpo com doenças pela prática do pecado pode transmitir aos filhos que hão de nascer as consequências maliciosas da sua perversidade. O homem, pela improvidência ou pelo crime, pode trazer sobre a família a pobreza e a vergonha. A injustiça, nas suas muitas formas, é a causa principal do sofrimento humano.

O PROBLEMA DO MAL

O Pecado, a Culpa e a Punição

No Velho Testamento o pecado sempre acarreta o reconhecimento da culpa e a justiça da punição do pecador. A culpa significa que o pecado cometido merece censura e punição, mas nem sempre corresponde com a convicção do pecador.



A DOUTRINA DO DEUS NO ANTIGO TESTAMENTO



O Conhecimento de Deus Segundo o Antigo Testamento

Para os escritores do Velho Testamento não surgiram dúvidas sobre a existência de Deus. No Antigo Testamento Deus se apresenta nas experiências religiosas dos homens, e não nas suas especulações filosóficas. A premissa básica de todos escritores da Bíblia é que Deus pode ser conhecido. Mas eles ensinam também como Deus pode ser conhecido, reconhecendo sempre que é conhecido à medida que se revela a si mesmo nas suas comunicações aos homens.

Os escritores declaram, com inabalável convicção, que têm conhecimento de Deus somente porque ele se lhas revelou em santidade, justiça e amor, como o eterno e o único Deus, Criador de todas as coisas. O cometimento apaixonado dos profetas às verdades recebidas e verificadas pela comunhão pessoal com Deus, reforçou o poder dos seus ensinos e o sentido de responsabilidade perante o Senhor, de aplicá-los à vida política e social de Israel.

A fé de Israel baseou-se na experiência de contato direto da consciência de homens de fé com a consciência de Deus. Os israelitas não eram cientistas no sentido moderno da palavra, nem filósofos e nem psicólogos científicos, mas as suas crenças básicas suportam a prova da razão, da filosofia, da história e da psicologia.

O conhecimento de Deus revelado aos homens é justamente aquele que satisfaz à sua fome da sua natureza espiritual. A palavra Yada’ significa “conhecer pessoalmente” (Gn 12.11: Êx 33.17; Dt 34.10); “conhecer por experiência” (Js 23.14); “ganhar conhecimento” (Sl 119.152); “conhecer o caráter de uma pessoa” (2Sm 3.25); “Ter relações amistosas com alguém” (Gn 29.5; Êx 1.8; Jó 42.11); “conhecer a Deus” (Êx 5.2). A palavra descreve também p profundo conhecimento que Deus tem de pessoas (Os 5.3; Jó 11.11; 1Rs 8.30; 2Sm 7.30; Sl 1.6). O conhecimento de Deus resulta em
adoração e obediência inteligente à sua vontade (Jz 2.10; 1Sm 2.12; Os 8.2; Sl 79.6). Segundo os profetas, o conhecimento de Deus é o discernimento da natureza divina por parte do conhecedor que fica habilitado a reconhecer as verdadeiras manifestações ou revelações da natureza e da vontade do Senhor.

“É no esforço prolongado de entender a nossa relação com Deus que chegamos a entender as nossas relações com os outros” (John Baillie).
A experiência de Isaías com Deus transformou a sua vida, e determinou o caráter do seu serviço na direção da história do seu povo. Is 6.1,5-7 “No ano em que o rei Uzias morreu, eu vi o Senhor assentado num trono alto e exaltado, e a aba de sua veste enchia o templo. 5 Então gritei: Ai de mim! Estou perdido! Pois sou um homem de lábios impuros e vivo no meio de um povo de lábios impuros; os meus olhos viram o Rei, o Senhor dos Exércitos! 6 Logo um dos serafins voou até mim trazendo uma brasa viva, que havia tirado do altar com uma tenaz. 7 Com ela tocou a minha boca e disse: “Veja, isto tocou os seus lábios; por isso, a sua culpa será removida, e o seu pecado será perdoado”.

Para os hebreus o conhecimento de Deus não era especulação sobre o Ser Eterno ou Princípio Transcendente, mas era o reconhecimento e o entendimento do Senhor, que atua sabiamente, com plano e propósitos, e exige obediência aos seus mandamentos por causa da sua própria natureza, como o Santo de Israel (Dt 11.2-7; Is 41.20). É dever principal do homem receber e desenvolver seu conhecimento de Deus. “Sabe, pois, hoje, e reflete no teu coração, que o Senhor é Deus em cima nos céus, e embaixo na terra; não há nenhum outro” (Dt 4.39).

A finalidade da Bíblia é a de fazer Deus conhecido por suas atividades na história e nas experiências que homens fiéis tenham com ele. Pois o conhecimento mais importante de Deus, segundo a Bíblia, é esta comunhão pessoal com ele. O intercurso pessoal com o Senhor resolveu para Jó as suas dúvidas e os seus problemas, não porque Deus lhe tivesse oferecido uma explicação intelectual dos mistérios da sua providência na vida dos justos, mas porque inspirou nele a confiança na bondade e na justiça divina.
Jó 42.5,6: “Meus ouvidos já tinham ouvido a teu respeito, mas agora os meus olhos te viram. Por isso menosprezo a mim mesmo e me arrependo no pó e na cinza”.

O homem pode receber o conhecimento de Deus por vários meios. Encontrar-se com Deus no exercício da sua inteligência, no estudo das maravilhas da natureza, na atividade direta de Deus na sua consciência, na experiência da providência de Deus, na profecia, no milagre e até nos sonhos e nas suas meditações.

O Nome de Deus

O livro de Êxodo relata a história de Moisés e a saída do povo de Israel do Egito e intitula-se Shemot (Nomes) em hebraico. Tal título deriva da segunda palavra contida em seu texto e que se inicia com “Estes [são os] nomes”. O título captura o sentido literal de Êxodo que se inicia listando os nomes das famílias descendentes de Jacob e que saíram da escravidão do Egito. Em um sentido mais simbólico, porém, este é o livro no qual o Nome de Deus será apresentado. Por nome devemos compreender a essência, algo que expresse a individualidade daquilo que nomeamos. O Êxodo é basicamente um livro que explicita, ou melhor, revela o Nome deste Deus que os patriarcas e matriarcas conheceram em sua realidade, mas que não sabiam nomear. Não sabê-lo denota um convívio sem compreensão ou uma dimensão intuitiva carente de consciência acerca de Sua essência. Muito provavelmente Abraão compreende este Deus como o Deus do futuro. Um Deus preocupado em lhe prover família e descendência. O Deus que revela a Moisés faz questão de nomes. É Moisés, porém, que primeiro se mostra interessado pela natureza de Deus ao perguntar seu nome diante da sarça ardente. E Deus não lhe furta uma resposta como furtara anteriormente a Jacob:
E disse Moisés a Deus: Êxodo 3.13,14 “Eis que quando eu vier aos filhos de Israel e lhes disser ‘o Deus de vossos pais enviou-me a vós’, e dirão para mim: ‘Qual o seu nome?’ – Que direi a eles?.” E disse Deus a Moisés: “Serei O Que Serei.” E disse: “Assim dirás aos filhos de Israel: Serei enviou-me a vós.”

Esta é a primeira referência que Deus faz a seu nome como uma essência expressa pelo tempo. Serei O Que Serei contém identidade porque aparece na primeira pessoa e contém temporalidade. Aparentemente é um tempo futuro, mas é mais do que um tempo futuro. Para isto teria bastado chamar-se de Ehie – Serei. Há um esforço lingüístico por determinar um verbo num tempo novo. É deste tempo que Deus deseja falar como forma de se fazer compreender por sua criatura. Que tempo é este? E por que Deus se definiria como uma expressão no tempo? Essa parece ser a grande revelação de Êxodo, uma revelação que ousa abordar a questão da própria essência do Criador.
A centralidade da questão do Nome em Êxodo reaparece em outra passagem em que Deus tenta esclarecer Moisés acerca de sua “natureza”.
Êxodo 6.3 “E falou Deus a Moisés e disse-lhe: Eu sou YHWH. E apareci a Abraão, a Isaque e a Jacó comoShadai; mas por meu nome, YHWH, a eles não fiz me saber.”

O significado de “a eles não me fiz saber” denota maior amplitude a este novo Nome. Mais ainda, este Nome contém em si alguma informação que vai além daquela conhecida pelos patriarcas. A eles Deus se revela como Shadai, como um Deus que é parte da natureza. Agora, a Moisés, novamente o Nome de Deus se expressa pelo tempo. Da mesma forma que “Serei O Que Serei” se esforça para definir um tempo distinto, YHWH, o Tetragrama em forma de Nome-Revelação, também é um empenho por definir algo novo.

Os nomes Elohim e Iavé (YAHWEH) são os mais usados pelos escritores bíblicos.
Elohim {yiholE)  é o nome mais usado no Velho Testamento para expressar o conceito de divindade. Usa-se Elohim como o nome do Criador de todas as coisas. Quando se refere às relações do Senhor com as nações, ou às suas relações cósmicas, usa-se em quase todas as partes do Velho Testamento o nome Elohim.

Mas quando se trata das relações do Senhor com o povo de Israel, ou quando se refere às atividades do Senhor na história deste povo do seu concerto, usa-se o nome Iavé - hwhy (YAHWEH).

Iavé – IAHWEH – Jeová - EU SOU O QUE SOU
Iavé Jireh - O Senhor proverá
Iavé Nissi - O Senhor é minha bandeira
Iavé Shalom -             O Senhor é paz
Iavé Sabaoth - O Senhor dos Exércitos
Iavé Macadeshém - O Senhor é o vosso Santificador
Iavé Raah (Rohi) - O Senhor é meu pastor
Iavé Tsidkênu - O Senhor é nossa justiça
Iavé el Gemolah - O Senhor é o Deus da retribuição
Iavé Nakeh - O Senhor que fere
Iavé Shamá - O Senhor que está presente/ou está ali
Iavé Rafá - O Senhor que sara

Adonai - SENHOR, MESTRE
O nome de Deus usado em lugar de Iavé quando o nome próprio de Deus passou a ser considerado muito sagrado para ser pronunciado.
Elohim - Poderoso; termo plural aplicado a Deus, que geralmente se refere à sua majestade ou à sua plenitude.

El Elion - Altíssimo (literalmente, o poderoso mais forte)
El Roi - O Poderoso que vê
El Shadai - Deus Todo-Poderoso ou Deus Todo-Suficiente
El Elohe Israel - Deus, o Deus de Israel
El Olam - Deus Eterno ou Deus da Eternidade
Goel – Remidor - Era tanto o Parente Remidor como também o Parente Vingador
(Nm 35.12-19; Lv 25)
Redentor l")oG = Resgatador


O Espírito de Deus

A palavra ruah – (vento, espírito) é empregada no Velho Testamento de tantas maneiras que é difícil analisar os seus vários sentidos. Uma exceção constitui Ezequiel, que — retomando o antigo profetismo (1 Rs 18.12,46; 2 Rs 2.9,15s. e outras) — testemunha ser possuído pelo Espírito: “O Espírito me levantou e me levou” (Ez 3.14; cf. 3.12; 8.3; 11.1,5,24; 37.1 e outras). Assim, no período exílico e pós-exílico, o poder pleno dos profetas novamente pode ser entendido como atividade do Espírito: O Espírito do Senhor Iavé está sobre mim [...] Ele me enviou para pregar boas novas aos pobres (Is 61.1; cf. 42.1; Zc 7.12; 2 Cr 15.1; 24.20). Visto que somente indivíduos tornam-se capazes de receber a inspiração profética, Moisés expressa, segundo Nm 11.29; o desejo: “Oxalá todo o povo de Iavé fosse profeta, que Iavé lhes desse o seu Espírito!” Este desejo se realiza na promessa: Depois disso, derramarei o meu Espírito sobre toda carne. Vossos filhos e vossas filhas profetizarão, vossos velhos sonharão, e vossos jovens terão visões. Até sobre os servos e as servas derramarei o meu Espírito naqueles dias (Jl 3.1s. ou 2.28s.; Cf. Ez 39.29; Is 32.15ss.; 44.3 e outras). Essa esperança futura não conhece “mais indivíduos privilegiados” (Hans Walter Wolff, sobre a passagem); desigualdades existentes no presente serão abolidas. Através do derramamento do Espírito, cada pessoa, sem distinção de gênero, idade e posição social (cf. Jr 31.34: “dos menores aos maiores”) encontrar-se-á “diante de Deus sem intermediários”. Por fim, na esperança profética, o dom único do Espírito pode se tornar um bem permanente, que não se perde. Ele será concedido a certos indivíduos — ao Messias (Is 11), ao Servo de Deus (Is 42) — bem como a todos: o “novo coração” e o “novo espírito”, através de uma profunda mudança interior da pessoa, inauguram um novo futuro (Ez 36.26s.; cf. 11.19; 18.3). A pessoa que ora o Sl 51 (v. 1 2s.; cf. 143.10) retoma a promessa de uma pessoa não mais afastada de Deus, mas dedicada a ele. Ela combina o conhecimento da profundeza do pecado com o pedido por renovação que abrange o pensar, o querer e a força para agir: Cria em mim, ó Deus, um coração puro, e renova dentro em mim um espírito inabalável! Nesta oração encontra-se também a expressão “Espírito Santo”, muito rara no AT (somente atestada ainda em Is 63.10s.): Não retires de mim o teu Santo Espírito! Como quer que o Espírito seja entendido — como um acontecimento pontual ou constante, particular ou geral —, em cada caso ele que capacita para algo, é ele que possibilita a realização.


Atividades do Espírito

O Velho Testamento não trata de causas secundárias. Em todas as suas atividades, Deus atua diretamente e não por intermédio de causas secundárias. Até as atividades de seus agentes humanos são reconhecidas como a atuação do próprio Senhor. Deus é especialmente ativo nas forças históricas e nas atividades humanas que operam em favor
do seu reino na terra. O Espírito opera de uma maneira excepcional na vida e na obra do seu Ungido. O Espírito do Senhor é o próprio Senhor em atividade. Não, há, porém, no Velho Testamento, o desenvolvimento do conceito da personalidade distintiva do Espírito Senhor. A doutrina do Espírito Santo, como a 3ª Pessoa da trindade, é um desenvolvimento no Novo Testamento, de acordo com a experiência cristã. Tem as suas raízes nas experiências religiosas do povo de Israel, sem ser assim entendida pelos escritores do Velho Testamento. Textos do V. T. que falam do Espírito de Deus como personalidade: Ag 2.5; Zc 4.6; Is 48.16.

A Essência e os Atributos Naturais de Deus

Não encontramos no Antigo Testamento qualquer declaração que defina a essência do Senhor. Mas o Novo Testamento ensina diretamente que Deus é Espírito. A declaração de Jesus: “Deus é Espírito, e importa que os que o adoram o adorem em espírito e em verdade”, concorda perfeitamente com o pensamento dos profetas do Velho Testamento. A espiritualidade de Deus é subentendida, é verdade básica, em toda as experiências religiosas dos hebreus com ele (Is 31.3). Em Êx 20.4 é proibida a representação do Senhor por qualquer imagem material. O piedoso salmista, descrevendo a sua experiência espiritual com Deus, declara: “Para onde poderia eu escapar do teu Espírito? Para onde poderia fugir da tua presença? Se eu subir aos céus, lá estás; se eu fizer a minha cama no Sheol, também lá estás. Se eu subir com as asas da alvorada e morar na extremidade do mar, mesmo ali a tua mão direita me guiará e me susterá.” (Sl 139.7-10). Assim a presença do Espírito de Deus é a presença dele mesmo. Tudo que Deus é, e tudo que possa significar para o homem é representado pelo ministério do seu Espírito que é vida e poder. É o Espírito de Deus, operando no espírito do homem piedoso do Velho Testamento, como no espírito do crente do Novo Testamento, que produz a vida de justiça, retidão, felicidade, e paz. Qualquer conhecimento que o hebreu tenha recebido dos atributos de Deus foi-lhe comunicado diretamente no intercurso do seu espírito com o Espírito Supremo, o Senhor Deus de Israel.

O Deus Vivo

Deus é vida e a fonte última de toda a vida. O Deus Espiritual da Bíblia apresenta-se como Deus Vivo. Nos ensinos religiosos dirigidos ao povo de Israel, em todas as grandes épocas da sua história, desde Moisés até Malaquias, os profetas falaram no Senhor de Israel como o Deus Vivo.

AUTO-EXISTÊNCIA 7

Auto-existência é a perfeição de Deus em poder existir por si mesmo, na completa autonomia de qualquer fonte, origem ou energia. Ele não tem dependência intrínseca com qualquer coisa existente ou ainda por existir. Sua existência depende dEle mesmo, da Sua própria natureza. A auto-existência de Deus está implícita no nome IAHWEH (Ex 3.14): E disse Moisés a Deus: “Eis que quando eu vier aos filhos de Israel e lhes disser ‘o Deus de vossos pais enviou-me a vós’, e dirão para mim: ‘Qual o seu nome?’ – Que direi a eles?.” E disse Deus a Moisés: “Serei O Que Serei.” E disse: “Assim dirás aos filhos de Israel: Serei enviou-me a vós.”

7 Transcrição do Livro: A Fé do Antigo Testamento de Werner H. Schmidt. Ed. Sinodal. Pág. 243.


O Deus Vivo é o Deus Eterno

Este conceito da eternidade de Deus, subentende-se em toda parte da Bíblia. Como o Deus Vivo, a fonte e o Criador de todas as formas da vida, o Senhor não teve princípio, e nunca terá fim. A existência própria de Deus subentende-se no nome Iavé, “Eu Sou”. A essência de Deus, tudo que ele é em si mesmo, é o Ser não causado. Jeremias entendeu isto quando disse que O Deus Vivo “é o Rei sempiterno” (10.10). No seu louvor a Deus, o salmista declara: Sl 90.1,2: “Senhor, tu és o nosso refúgio, sempre, de geração em geração. Antes de nascerem os montes e de criares a terra e o mundo, de eternidade a eternidade tu és Deus”.

INFINIDADE 8

A infinidade de Deus é a qualidade de Deus ser isento de toda e qualquer limitação imposta pela criação. Não pode haver qualquer limitação do Ser de Deus e dos Seus atributos, imposta pelo universo. Textos como Jó 11.7-9; Sl 145.3 e Rm 11.33 falam da infinidade divina. Este atributo está intimamente relacionado com alguns outros. A Infinidade de Deus pode ser vista de duas maneiras: 1) Quando vista com relação ao tempo a chamamos de Eternidade; 2) E quando a vemos com relação ao espaço a chamamos de Imensidão ou Onipresença.

8 Transcrição da apostila do Pr. Bentes: A Doutrina de Deus, PÁG. 21.


ETERNIDADE

Gn 21.33; Sl 90.2; 102.27; Is 57.15; 1Tm 1.17; Hb 1.2; 11.3 Eternidade é a infinidade de Deus em relação ao tempo. Ele dura pelos séculos sem fim (Sl 90.2; 102.12; Ef 3.21). A Bíblia fala da eternidade de Deus como duração infinitamente prolongada, para trás e para frente. Esta é uma maneira popular de representar aquilo que transcende todas as limitações temporais (2Pe 3.8). A nossa vida tem passado, presente e futuro, mas não é assim com Deus. Ele é o eterno “Eu Sou”. Berkhof define a eternidade de Deus como “a perfeição de Deus pela qual Ele é elevado acima de todos os limites temporais e de toda sucessão de momentos e tem a totalidade da Sua existência num único presente indivisível”.

IMENSIDADE

 A imensidade de Deus é a Sua infinidade em relação ao espaço (1Rs 8.27; Is 66.1). Pode ser definida como “a perfeição do Ser divino pela qual Ele transcende todas as limitações espaciais e, contudo, está presente em todos os pontos do espaço com todo o Seu Ser”. Portanto, a transcendência e a imanência de Deus estão presentes na idéia de imensidade (1Rs 8.27; 2 Cr 2.6; Jr 23.24; Sl 139.7; Is 66.1; At 17.28).

ONIPRESENÇA.

 Por Onipresença não se deve entender que Deus enche o espaço como faz o universo. A relação de Deus com o espaço não é a mesma que existe entre este e a matéria. E por conseguinte, não devemos afirmar que Deus está presente em toda parte como o universo está em alguma parte. Sendo Deus Espírito, não ocupa espaço. Só matéria ocupa espaço. A verdadeira idéia da Onipresença de Deus é que Ele age com a mesma facilidade como pensa e quer, porque para Deus não há espaço, nem tempo. A Bíblia ensina a Onipresença de Deus: Sl 139.7-9; Jr 23.23,24; At 17.27,28; Rm 10.6-8.

O Deus Criador

Os ensinos do Velho Testamento sobre Deus como Criador do universo constituem uma parte indispensável da teologia bíblica. Deus se apresenta como inteiramente independente da sua obra da criação. O Criador preserva as obras da criação e dirige as estrelas nos seus movimentos. O mesmo poder que criou o universo é também o poder que criou o homem. O mesmo poder que dirige o mundo físico dirige também o homem. A diferença está no mundo inanimado e o homem criado à imagem de Deus, com a prerrogativa de exercer a sua própria vontade até o ponto de impedir, em parte
pela menos, a direção divina.

Deus É Um

É difícil determinar quando os escritores chegaram a crer que o seu Deus, Iavé, era o único Deus. Os hebreus chegaram ao seu conceito da unidade de Deus pelas experiências religiosas, e não por um processo de análise lógica.

UNIDADE
Este atributo salienta a unidade e a unicidade de Deus, isto é, Deus é um e único. Implica que existe um só Deus, soberano; tudo mais depende dEle. O politeísmo não cabe no conceito bíblico de Deus. “A idéia de dois ou mais deuses em si é contraditória, porque cada qual limita o outro e assim cada qual destrói a divindade do outro”. A unidade de Deus implica também em que não há divisão ou conflito no Ser ou na natureza de Deus. Trata-se de uma unidade interior e qualitativa do Ser divino. A unidade de Deus, entre outras passagens, é ensinada em Dt 6.4; 1Rs 8.60; Is 44.6; 1Co 8.6; Ef 4.5,6; 1Tm 2.5.

A Personalidade de Deus

Muitas das citações bíblicas sobre outros atributos de Deus falam também da sua Pessoa. Deus é vivo, poderoso, sábio e ativo; tem propósitos e planos. A Bíblia menciona os atributos de Deus na discussão das suas relações com o mundo físico e com a humanidade, mas não os descreve sistematicamente. Deus, como Pessoa, tem outros atributos pessoais que não pertencem ao homem. O atributo de Deus que é mais distintivo e mais acentuado no Velho Testamento é a sua personalidade. Todos os livros da Bíblia ensinam a direção própria e a determinação racional do Senhor.

OS REDENTORES ATRIBUTOS DE DEUS 9

A Santidade de Deus

Não há outra palavra que, no seu pleno sentido bíblico, descreva mais perfeitamente a natureza de Deus do que o termo santidade. Santidade: É a tradução da palavra hebraica qodesh ($edoq), que tem uma longa e complicada história, e que tem sido usada em vários outros sentidos, mas exclusivamente para expressar ideias religiosas.

SANTIDADE. 10

Ele é absolutamente separado de todas as suas criaturas e exaltado sobre elas, Ele é igualmente separado da iniqüidade moral e do pecado. Santidade denota a perfeição de Deus em tudo que Ele é. A santidade de Deus é vista como a conformidade eterna do Seu Ser com Sua vontade. A vontade de Deus é a expressão de Sua natureza que é santa. A santidade ocupa o primeiro lugar entre os atributos de Deus. E o atributo pelo qual Deus queria essencialmente ser conhecido nos tempos do Velho Testamento (Lv 11.44,45; Js 24.19; 1 Sm 6.20; Sl 22.3; Is 37.23; Ez 39.7; Hc 1.12). No Novo Testamento, a santidade é atribuída a Deus com menos freqüência (Jo 17.11; Hb 12.10; 1 Pe 1.15,16; Ap 4.8). Devido à natureza fundamental desse atributo, a santidade de Deus deveria ser considerada mais do que Seu amor, poder e vontade. Santidade é o
princípio regulador desses três; pois Seu trono é estabelecido com base em Sua santidade (Sl 47.8; 89.14; 97.2). Deveríamos aprender três coisas importantes pelo fato de Deus ser santo. A primeira é que existe um abismo entre Deus e o pecador (Is 59.1,2; Hc 1.13). Não apenas está o pecador separado de Deus, mas Deus está separado do pecador. Antes do advento do pecado, o homem e Deus tinham comunhão um com o outro; agora essa comunhão está quebrada e se tornou impossível. A segunda coisa é que o homem tem de se aproximar de Deus pelos méritos de um outro, se é que ele jamais vai conseguir se aproximar de Deus novamente. O homem nem possui nem pode adquirir a necessária ausência de pecado para ter acesso a Deus. Mas Cristo veio e tornou esse acesso possível (Rm 5.2; Ef 2.18; Hb 10.19,20). Na santidade de Deus está a razão para a expiação; e o que Sua santidade exigiu, Seu amor providenciou (1 Pe 3.18). A terceira coisa é a de que devemos nos aproximar de Deus “com reverência e
santo temor” (Hb 12.28,29). Opiniões certas da santidade de Deus levam a opiniões certas a respeito do pecado (Jó 40.3-5; Is 6.5-7): “Então, disse eu: ai de mim! Estou perdido! Porque sou homem de lábios impuros, habito no meio de um povo de impuros lábios, e os meus olhos viram o Rei, o SENHOR dos Exércitos! Então, um dos serafins voou para mim, trazendo na mão uma brasa viva, que tirara do altar com uma tenaz; com a brasa tocou a minha boca e disse: Eis que ela tocou os teus lábios; a tua iniqüidade foi tirada, e perdoado o teu pecado”. Estas duas passagens são exemplos notáveis da relação entre Deus e o homem. Humilhação, contrição e confissão brotam de uma visão bíblica da santidade de Deus.

9 CRABTREE. A. R. TEOLOGIA DO VELHO TESTAMENTO. 2ª ed. Rio de Janeiro, JUERP, 1977, p. 101-122.
10 Transcrição da Apostila do Pr. Bentes – A Doutrina de Deus, Pág. 24, 25.


 RETIDÃO E JUSTIÇA

Por retidão e justiça de Deus queremos indicar aquela fase da santidade de Deus que é vista em Seu tratamento com o homem. Repetidamente são essas qualidades atribuídas a Deus (2 Cr 12.6; Ed 9.15; Ne 9.33; Sl 89.14; Is 45.21; Dn 9.14; Jo 17.25; 2 Tm 4.8; Ap 16.5).

Idéias Primitivas de Santidade

Entre os hebreus a santidade se referia primeiramente ao mysterium tremendum, ao
numinous, 11 ou as características da Divindade que a separa de tudo que é comum, tudo que é do mundo físico ou da humanidade. Com esta idéia de “otherness”, separação de Deus, o termo santo aplicava-se às coisas e aos homens separados para o Senhor.

A Santidade de Iavé, o Deus de Israel

A Santidade não é propriamente um atributo de Deus. Descreve antes a própria natureza de Deus. Santidade abrange, ou compreende, todos os atributos de Deus.  É na santidade que Deus é transcendente, ficando, na sua Divindade, por cima de tudo e independente de toda a sua criação.

A Justiça do Deus

 A justiça do Senhor é o atributo de perfeição moral que caracteriza a sua Santidade, a sua própria Natureza, a sua Divindade. O padrão divino da justiça é tão eterno como o próprio Deus. Um ato de Deus é justo simplesmente porque ele o praticou.

O Amor de Deus

O Amor Eletivo de Deus
 Os escritores bíblicos maravilhavam-se da eleição de Israel, mas não tentavam explicar por que Deus escolheu o seu povo, ao invés de qualquer outro, para ser a nação sacerdotal entre as nações do mundo. Mas reconheceram que o amor de Deus para com Israel era soberano e irrevogável. Israel deve obedecer ao Senhor motivado pelo seu próprio amor. “Ouve, Ó Israel, o Senhor nosso Deus é o único Senhor. Amarás, pois, ao Senhor teu Deus de todo o teu coração, e de toda a tua alma (desejo) e de todo o teu poder” (Dt 6.4,5). Os motivos divinos que determinaram a escolha de Israel como o povo do concerto encerram-se no seu eterno propósito revelado em Efésios 3.1-6. A eleição encaminhava, através de Israel, o amor do Senhor a todas as famílias da terra (Gn 12.3). O amor do Senhor para com Israel não foi devido a qualquer mérito deste povo. O amor de Deus é a força operativa no estabelecimento da justiça no mundo. O amor de Deus exigia de Israel obediência fiel, e a responsabilidade de cumprir as condições do concerto generoso que Deus fez com ele, “Ele te fez conhecer, ó homem, o que é bom; O que é que o Senhor requer de ti, senão fazer a justiça, e amar a beneficência, e andar humildemente com o teu Deus?” (Mq 6.8). O Deus do Velho Testamento é o Deus de amor, o mesmo que se apresenta no Novo Testamento. “O Senhor não assentou (hashaq) a sua afeição em vós, e vos escolheu, porque éreis mais
numerosos do que outros povos '“ mas porque o Senhor vos amava” (Dt 7.7,8). “Com amor [‘ahabah ] eterno te amei, com amorável benignidade [hesed ] te atraí” (Jr 31.3).

DOUTRINA DO HOMEM NO ANTIGO TESTAMENTO

A Criação do Homem

São coerentes e persistentes os ensinos da Bíblia sobre o caráter paradoxal da natureza humana. De um lado, é “criado à imagem de Deus”, “pouco abaixo da divindade” (Elohim), coroado “de glória e honra”, com “domínio sobre as obras” das mãos de Deus. Por outro lado, “O Senhor Deus formou o homem do pó da terra, e lhe soprou nas narinas o fôlego da vida; e o homem se tornou um ser vivente”.

O Velho Testamento ensina a unidade da raça. O livro de Gênesis apresenta duas explicações da criação do homem (1.26-30; 2.4-7,18-22). De acordo com a segunda, que é geralmente considerada a mais antiga, Deus formou o corpo do homem do pó da terra e soprou-lhe nas narinas o fôlego da vida, “e o homem se tornou alma vivente”. Os animais também são denominados almas viventes (Gn 2.19);

Também os animais são denominados almas ou seres viventes. É verdade, que o corpo do homem é composto dos elementos do pó, e neste sentido é semelhante aos animais. Todavia, nesta história antropomorfa, o homem é distinguido dos animais pela sua natureza moral, a responsabilidade de obedecer às ordens do seu Criador. A mortalidade é sinal da sua natureza corrompida.

O homem, como criatura, tem o privilégio e a responsabilidade de amar e servir ao seu Criador. “Ouve, ó Israel: o Senhor nosso Deus é Um. Amarás, pois, o Senhor teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma e de toda a tua força” (Dt 6.4,5).
“Cessai de fazer o mal, aprendei a fazer o bem; Procurai a justiça, restringi o opressor; fazei a justiça ao órfão, defendei a causa da viúva” (Is 1.16,17).

A Natureza Religiosa do Homem

O espírito é o elemento humano que está mais aliado com Deus, e que tem o poder ou a capacidade de receber a orientação divina e as influências benéficas do Espírito do Senhor. É este espírito invisível que distingue o homem das outras criaturas de Deus.
O Velho Testamento reconhece que o homem foi criado para Deus, e que não pode ser feliz sem achar descanso no seu Senhor.

Características do Pensamento do Homem do Velho Testamento

Crendo na afinidade do seu espírito com o Espírito do Senhor e que forças de fora podiam invadir o espírito humano, o hebreu julgava-se capaz de reconhecer a operação do Espírito de Deus no seu coração e na sua vida. O modo de pensar do hebreu era notavelmente teocêntrico. Reconhecia a interdependência do corpo e da inteligência, sem se envolver em problemas de psicologia. Não entrava no seu pensamento a idéia de que o pecado residisse na matéria ou na carne do homem. A interdependência do corpo e do espírito também complicava, para ele, o problema do seu destino depois da morte.

O Homem Criado é Imagem e à Semelhança do Deus

“A imagem” ou “a semelhança de Deus” é mencionada apenas em Gênesis 1.26,27; 5.1 e 9.6. O espírito do homem veio do Espírito de Deus (Gn 2.7), e isto explica a afinidade do homem com o Espírito de Deus.
A possibilidade de comunhão entre Deus e homem depende absolutamente desta semelhança entre Deus e o homem. Alguns pensam que a imagem divina significa apenas a autoridade do homem sobre os animais.  A mera autoridade sobre os animais tem pouca importância em relação com a imagem divina no ser humano. É em virtude de sua semelhança com Deus que o homem recebe a promessa de autoridade sobre os
Animais. A imagem e a semelhança divina se acham na personalidade do homem.
Deus se apresenta como Pessoa através de todas as Escrituras do Velho Testamento. Há duas características essenciais da personalidade: a consciência própria e a direção própria. Podemos verificar, pelas Escrituras, que Deus e o homem têm as seguintes características em comum: as faculdades de sentir, raciocinar e querer. Deus tem estes poderes em absoluta perfeição. Nota-se, todavia, que ele não precisa raciocinar, como nós, para descobrir a verdade por um processo de lógica. A Bíblia nos revela o fato de que Deus freqüentemente ajuda os seus mensageiros, no processo de raciocinar e esclarecer as mensagens divinas dirigidas aos seus ouvintes (Sl 94.9; Amós 3.2; Is 1.18) e em todos os apelos à inteligência do homem. O homem também tem afinidade com Deus na sua capacidade de sentir emoções e entender, em parte pelo menos, o amor de Deus. Assim sendo, a imagem natural entre Deus e o homem durará para sempre, porque o homem não poderá jamais deixar de ser um espírito como Deus o é. Da mesma forma, a semelhança natural entre Deus e o homem perdura sempre, porque o homem não poderá jamais deixar de ser uma pessoa como Deus o é. O espírito no homem corresponde ao Espírito do seu Criador, e é sustentado por Ele. Foi declarado que o espírito do homem, o espírito que está nele, só ele conhece as coisas relacionadas com o
homem, é, portanto análogo ao Espírito Divino, que é o único que conhece as coisas de Deus (1 Co 2.11).

As Doutrinas Essenciais do Antigo Testamento

A Origem Histórica da Fé de Israel

Desde o período patriarcal os hebreus tinham certeza das suas comunicações com o Todo-Poderoso, El Shaddai 1 que tomou a iniciativa na chamada de Abraão, prometendo engrandecer o seu nome e abençoar, por intermédio dele, todas as famílias da terra (Gn 12.1-3; 17.1-27).
1 - Declara-se em Êxodo 6.23: “Apareci a Abraão, a Isaque e a Jacó como o Deus Todo Poderoso (El Shaddai); mas pelo meu nome, IAHWEH, não me fiz conhecido (nifal) a eles.” O Senhor, então era desconhecido pelos israelitas até que se lhes
revelou por intermédio de Moisés. Assim se identifica IAHWEH, o salvador dos israelitas, como El Shaddai, o Deus de Abraão.
Os israelitas creram em Deus, como resultado das experiências que os ligaram com o Senhor.

O Conceito Bíblico da História

É no Velho Testamento que encontramos o primeiro conceito distintivo e coerente da história.
Se há desígnio de uma inteligência suprema na história da humanidade, ele tem que ser descoberto pela fé. “A verdade é que o significado da história tem que ser buscado fora da história, e que o princípio da interpretação da história não será achado dentro dela. O historiador que não tem fé em coisa alguma não encontrará indicações de qualquer desígnio na história” (Alan Richardson).
Os profetas do Velho Testamento foram os primeiros a apresentar as evidências das atividades divinas na história, e a interpretarem o desígnio de tais atividades. É esta interpretação profética das atividades de Deus na história de Israel que produziu o Velho Testamento.
Os profetas produziram as Escrituras Sagradas nos períodos críticos da vida nacional, e a sua fé brilhava mais quando tinham que enfrentar aflições e sofrimentos. Mesmo na derrota nacional e na humilhação do cativeiro, floresceram as esperanças áureas na vinda do reino eterno do Messias do senhor. Os seus ensinos éticos e morais purificavam-se à medida do crescimento do seu conhecimento da santidade e justiça de Deus. O seu conceito de um só Deus, justo e misericordioso, lutava contra as formas sedutoras de politeísmo, e ganhou a vitória que vai influenciando e abençoando cada vez mais os povos do mundo.

A Arqueologia e o Velho Testamento

Não há nenhum período da história de Israel, desde Abraão até o período interbíblico 2, que não tenha ficado melhor conhecido como resultado das informações acumuladas pelo número de descobertas arqueológicas nas ruínas da Palestina. Podemos dizer que a ciência confirma, esclarece ou suplementa a informação histórica, política e religiosa do Velho Testamento em quase todas as suas partes.
A arqueologia tem-nos demonstrado muito mais do que as semelhanças existentes entre as formas e cerimônias religiosas do povo de Israel e as de seus contemporâneos. Por exemplo, a literatura ugarítica 3, que é mais semelhante à da Bíblia hebraica do qualquer outra, fala da bestialidade de Baal e da horrível imoralidade de seus sacerdotes e outros seguidores em seus atos religiosos.
A descoberta dos manuscritos nas cavernas do Mar Morto oferece uma vasta quantidade de material.
Período de tempo entre o Antigo Testamento e o Novo Testamento que teve duração de 400 anos.
Referente à antiga cidade de Ugarit (na atual Síria).

A Psicologia dos Hebreus

Os hebreus, no período da sua história, freqüentemente sentiram-se cônscios da comunhão direta com Deus, como aconteceu com Abraão, Isaque, Jacó, os juízes, os salmistas e os profetas.
É característico dos escritores bíblicos, que raramente apresentam argumentos para provar a sua comunhão pessoal com Deus. Não explicam como Deus pode ser conhecido.
O hebreu pensava que o espírito do homem podia ser invadido por algum espírito externo ou uma energia de fora. Portanto, a inspiração do ponto de vista do profeta, era a invasão do seu espírito (ruah - axUr) pelo Espírito (axUr) do Senhor. Os profetas freqüentemente declaram que o Espírito do Senhor apoderou-se deles, e lhes deu entendimento e poder. O conceito que o profeta tinha da inspiração pelo Espírito do Senhor é muito diferente do êxtase do grego. O grego ficava extasiado quando a psyche (psiquê) deixava o seu corpo e vagava longe dele.
Apesar da falta do conhecimento da psicologia dos povos antigos por parte do homem moderno, sabemos que os elementos essenciais da revelação divina se expressaram segundo a psicologia hebraica. Toda revelação começa com Deus. A mão irresistível de Deus descansava sobre o profeta. Na sua comunicação com o homem, Deus não fica limitado pela psicologia do homem moderno.

A Revelação de Deus nas Obras da Criação

O Velho Testamento não faz distinção especial entre a revelação geral ou natural, e a revelação direta aos escritores da Bíblia.
Não há no hebraico a palavra natureza, mas as obras do mundo físico, segundo os escritores bíblicos, dependem absolutamente de Deus, o seu Criador e Sustentador.
Como o controlador do mundo, Deus usa a natureza para revelar o seu poder, a sua sabedoria, a sua glória e a sua benignidade (Am 5.8; Jó 38; Is 40.12,26; Pv 8,9; Sl 104).
Devido à psicologia dos hebreus, é difícil encontrar no Velho Testamento qualquer apoio do conceito moderno da revelação natural ou geral, no sentido de que o homem, sem qualquer orientação divina, é capaz de descobrir, nas obras da natureza, provas satisfatórias da existência de Deus.

Deus Se Revela Diretamente aos Escritores Bíblicos

Deus é conhecido, segundo o Velho Testamento, não porque os homens nos seus esforços intelectuais o descobriram, mas somente porque o próprio Deus se revelou.
O processo da revelação transcende os poderes racionais do homem. Essencialmente a revelação bíblica é a comunicação de conhecimento da Pessoalidade (Pessoa de Deus). Ora, estas verdades a respeito da Pessoalidade, da vontade e dos planos de Deus que o homem não tem a capacidade de descobrir, mas uma vez comunicadas por Deus, no intercurso 4com homens idôneos, concordam perfeitamente com o conhecimento racional da humanidade.
Quando a revelação se refere às verdades comunicadas por Deus, estas se tornam elementos do conhecimento que mais enriquecem a vida humana.
Segundo o conceito bíblico, o homem não recebe, no processo da revelação, doutrinas teológicas acerca de Deus, mas recebe conhecimento pessoal do Senhor, da sua majestade, santidade e glória. Recebe também conhecimento da justiça do Senhor, do seu propósito e da sua vontade para com o seu povo. A essência da revelação bíblica é o intercurso de inteligências.
Deus se revela por suas atividades na vida e na história do seu povo, escolhido para ser a sua possessão peculiar dentre todos os povos do mundo (Êx 19.4-6; 20.2). Pelas atividades constantes do Senhor, em favor de Israel, através de todas as vicissitudes da história, ele revelou o seu hesed 5.
Na orientação persistente de Israel, Deus levantou os seus mensageiros para interpretar a sua vontade e o seu propósito na escolha deste povo. Os profetas apresentavam ao povo as suas credenciais pela convicção inabalável de que eram portadores da palavra (dabar – rfbfD) 6 de Deus, e pela qualidade da mensagem que lhe transmitiam. O fato essencial da revelação é a verdadeira atividade de Deus na vida do povo através de seus agentes, os profetas. O mais alto conceito da religião é fraternidade entre Deus e o homem, mas não pode haver fraternidade quando a comunicação se limita ao homem. Se Deus ficasse eternamente silencioso, a religião seria a mais triste de todas as decepções humanas, e esta experiência espiritual da personalidade humana seria a mais cruel ilusão do universo irracional.
Comunicação, trato, Relacionamento.
5- hesedA palavra significa o amor firme, persistente, imutável, no cumprimento das promessas do seu concerto com Israel, mesmo quando o povo falhava e se mostrava, indigno. A palavra sempre acentua a fidelidade de Deus para com o seu concerto com Israel.
6 dabar significa comunicação do Senhor, mensagem, mandamento, ordem ou promessa. O Logos do Novo Testamento relaciona-se com Dabar do Senhor.


CRISTOLOGIA 

A HUMANIDADE DE CRISTO

A Bíblia declara e demonstra de forma enfática que Jesus Cristo é também perfeitamente homem; ou seja, ele viveu como homem sujeito aos mesmos limites do ser humano. Todavia, o que em geral causa muita confusão em nossas mentes, é o fato de nos esquecermos de que ele era um homem sem pecado (Jo 8.46; 2 Co 5.21; Hb 4.15). Assim como o primeiro Adão, antes da Queda, era sem pecado; o segundo Adão – Cristo, também é sem pecado. A nossa dificuldade é que não sabemos o que é ser homem sem o estigma do pecado, já que todos pecaram (Rm 3.23; 5.12). Considerando este ponto, Vejamos de forma esquemática algumas afirmações e demonstrações da verdadeira Humanidade de Cristo:

Sua Humanidade Profetizada
Ao lado da afirmação da divindade do Messias, o Antigo Testamento
igualmente indica sua humanidade (Gn 3.15; Is 7.14; Mt 1.22,23; Is 43.1-12; At 8.29-35; 1Pe 2.21-25).

Sua Humanidade Reconhecida
Ele chamou a si mesmo de Homem e assim foi chamado: Mt 4.4; 8.40; At 2.22; Rm 5.15; 1Co 15.21; 1Tm 2.5.
Ele veio em Carne: Jo 1.14; 1Tm 3.16; Hb 5.7; 1Jo 4.2.

Sua Humanidade Demonstrada
Ele é Contado Genealogicamente como homem: Mt 1.1,16,17; Lc 3.23.
Nascido de Mulher: Mt 1.18; 2.11; Lc 2.6,7; Gl 4.4.
Tem Corpo, Alma e Espírito. Elementos que compõem a Natureza
Humana: Mt 26.26,28,38; 28.9; Mc 14.34; Lc 23.46; 24.39-43; 2.52; Jo 11.33; 12.27; 13.21; 19.30; 20.20,27.
3.2.3.4. Esteve Sujeito às Leis Ordinárias na Natureza Humana
1) Nascimento e Crescimento: Mt 2.1; Lc 2.6,7,11,40,42,52.
Jesus nasceu como uma criança normal, não sabendo falar, nem andar; desenvolveu-se como uma criança comum, tendo que ser trocado, banhado, amamentado, cuidado, conduzido, tomado nos braços, enfim passou por todas as experiências possíveis a uma criança normal (vd. Lc 2.5-7,22,27,28). Teve também que ser educado pelos pais.
2) Obediência: Lc 2.51; Hb 5.8;
3) Morte: Mt 27.50; Jo 19.30; At 3.15; 5.30; 1Co 15.3.

OS OFÍCIOS DE CRISTO

No Antigo Testamento havia três ofícios ou funções fundamentais na vida do povo de Deus: o de profeta, sacerdote e rei. Esses ofícios eram exercidos por homens escolhidos, ungidos e investidos na função. As pessoas que ocupavam estas funções cumpriam um papel muito importante para a vida do indivíduo e do povo na sua relação com Deus. De um modo geral, por estes ofícios, o povo ouvia a Deus (através do profeta), fazia-se representar diante de Deus (pelo sacerdote) e tinha o governo político (do rei). Em Cristo, os três ofícios foram reunidos e ele mesmo é o Profeta, o Sacerdote e o Rei. Assim ele é um mediador completo e perfeito.

CRISTO COMO PROFETA

O trabalho do profeta no Antigo Testamento era falar em nome de Deus. Ele interpretava os atos e os planos de Deus para os homens e orientava o povo nos caminhos traçados por Deus. Desta forma ele era um representante de Deus para o povo. Cristo foi o verdadeiro profeta, anunciado desde Moisés, (Dt 18.15). Os que creram em Jesus Cristo reconheceram ser ele o profeta que devia vir ao mundo (Jo 6.14; At 3.22). Ele revelou Deus e a sua vontade, não apenas com palavras, mas também em pessoa e obras (Hb 1.3). Sua revelação do Pai é final na história da humanidade (Hb 1.1). Cristo realizou seu trabalho profético em diferentes épocas. De modo direto e pessoal, ele cumpriu sua função profética no período da vida terrena. Mas na preexistência, de modo indireto, ele exerceu a função de profeta, falando através de mensageiros, humanos ou angelicais (Jo 1.9; 1Pe 1.11). Também depois da ascensão, ele falou pelo Espírito Santo aos apóstolos (Jo 6.12,13,25; 17.26). E parece que na glória ele continuará revelando as coisas do Pai aos santos (1Co 13.12).

CRISTO COMO SACERDOTE
O livro de Hebreus descreve bem o exercício do oficio sacerdotal de Cristo. No Antigo Testamento o sacerdote era uma pessoa divinamente escolhida e consagrada para representar os homens diante de Deus e oferecer dons e sacrifícios que assegurassem o favor divino, e ainda para interceder pelo povo (Hb 5.4; 8.3). Mas o serviço era feito com imperfeição, quer pela fraqueza do sacerdote, quer pelo tipo de sacrifício que era oferecido. Cristo realizou um sacerdócio perfeito. As duas naturezas, humana e divina, unidas nele, o seu caráter puro e o sacrifício de si mesmo tornam o seu sacerdócio ideal e perfeito diante de Deus. O seu trabalho sacrificial foi consumado, historicamente, na cruz (Hb 10.12,14). Seu sacrifício foi único e de valor eterno, portanto, suficiente para a redenção da humanidade, sem que haja necessidade de qualquer outro sacrifício por parte dos homens (Hb 10.10). O trabalho de intercessão ele realizou, de alguma forma, quando ele esteve na terra (Jo 17); porém, foi depois de oferecer o seu sacrifício que ele passou a exercer, especificamente, esse ministério de intercessão (Fp 7.25; 9.24). A base da sua intercessão é o seu sacrifício (1Jo 2.1,2).

CRISTO COMO REI
Os profetas do Antigo Testamento falaram de um rei que viria da casa de Davi, para governar Israel e as nações, com justiça, paz e prosperidade (Is 11.1-9). O anjo disse a Maria que Jesus seria esse rei (Lc 1.32,33). Cristo mesmo afirmou que ele era o rei prometido (Jo 18.36,37). Depois da sua ressurreição, ele declarou seu poder sobre todas as coisas (Mt 28.18). Na sua ascensão, ele foi coroado e entronizado como Rei (Ef 1.20-22; Ap 3.21). Jesus Cristo é Rei, e já está reinando, porém, não ainda de modo visível aos olhos humanos (Hb 2.8), nem de modo pleno (1 Co 15.25-28; Hb 10.13). Mas um dia Cristo estará reinando à vista de todo o mundo (Ap 11.15). O reino de Cristo no presente se mostra mais na vida das pessoas que a ele se entregam, e das igrejas, que são as comunidades dos seus discípulos. Trata-se, no presente, de um reino espiritual, no coração e na vida do crente. Porém, um dia o reino de Cristo se mostrará em toda a sua plenitude na vida e no mundo, com “novos céus e nova terra, nos quais habita a justiça” (2 Pe 3.13). Cristo é todo suficiente para a relação do homem com Deus. Ele é o Profeta, o Sacerdote e o Rei do mundo. Através dele podemos ouvir e aprender de Deus; por ele podemos chegar à presença do Pai e ali permanecer; nele temos segura direção da vida, da nova sociedade e do novo mundo conquistados por ele. Mas tudo isto em uma fase ainda preliminar, que avança para a perfeição, e há de consumar-se na vinda gloriosa, no final dos tempos.

CRISTOLOGIA 


A UNÇÃO DE JESUS E A DIVINDADE DE CRISTO

A UNÇÃO DE JESUS
Como já vimos, o nome “Cristo” significa “Ungido”. Uma pergunta que se faz necessária é: Quando Jesus foi ungido? Entendemos biblicamente que Jesus Cristo foi ungido desde a eternidade; há referências no Antigo Testamento que falam de sua capacitação eterna para o cumprimento de sua obra (Is 11.2; 42.1; 61.1,2). Todavia, historicamente, tal unção teve lugar por ocasião da geração e santificação do “Filho de Deus” em Maria (Lc 1.35) e também no Batismo (Mt 3.16; Mc 1.10; Lc 3.22; Jo 1.32; 3.34; At 10.38). A demonstração histórica foi apenas uma representação visível daquilo que era eterno. Jesus, o Cristo, fora eternamente capacitado por Deus para ser o Salvador de seu povo, comprando-o com seu próprio sangue (At 20.28; 1Pe 1.18-20), cumprindo assim o Pacto da graça, firmado entre o Deus Pai, como representante da Trindade, e o Filho, representando o seu povo.

A CONSCIÊNCIA DE JESUS SER O MESSIAS DE DEUS
“Ele lhes respondeu: Por que me procuráveis? Não sabíeis que me cumpria estar na casa de meu Pai?” (Lc 2.49).
Muitos perguntam: “Se Jesus era de fato o Messias e tinha consciência disso, por que então ele não se autodesignou assim?”.
Raramente Jesus se designou como Cristo de Deus, por certo para evitar o mal entendido que seu emprego teria provocado. O povo judeu aguardava de modo especial um Messias militar; se Jesus proclamasse ser o Cristo (Messias), seria o mesmo que convidar o povo a interpretações das mais diversas, e, o pior, todas erradas. Se Jesus, procedendo com cautela, não impediu que houvesse sentimentos “messiânicos” por parte do povo em momentos de euforia de “barriga cheia” (cf. Jo 6.11-15); se ele agisse de forma diferente, dizendo ser o Messias, “todo judeu que ouvisse a palavra ficaria a pensar em termos duma eventual revolta contra Roma e da gloriosa consumação quando o império judeu substituiria o romano”.
Todavia, Jesus, em algumas ocasiões – atestando a consciência que tinha de ser o Messias -, identificou-se como o Cristo (Mc 9.41; Lc 24.44-49); não se esquivou de tal
identificação (Lc 7.19-22; Mc 8.29; 14.61,62; Mt 16.16,17) – ao contrário de João Batista que quando inquirido disse não ser o Cristo (Jo 1.19-27) -, embora ordenasse a seus discípulos que não contassem isso a ninguém (Mc 8,29,30; Lc 9.20-22), usando para si mesmo a expressão “Filho do Homem”, como no contexto de Lucas, equivalente a “Cristo” (Lc 9.20-22; 24.44-49). Algo que nos chama atenção é o fato de que após a confissão de Pedro e a proibição de Cristo de não se divulgar ser ele o Messias, “Desde esse tempo, começou Jesus Cristo a mostrar a seus discípulos que lhe era necessário seguir para Jerusalém e sofrer muitas coisas dos anciãos, dos principais sacerdotes e dos escribas, ser morto e ressuscitado no terceiro dia” (Mt 16.21. Cf. também Mc 8.31 3 Lc 9.22)No texto grego fica evidenciado, para Jesus, o Messias não era o caminho da glória, fama ou poder, mas, sim, da dor, do sofrimento, da humilhação, do abandono e da ressurreição, conferindo assim à palavra um significado superior jamais imaginado por um judeu.
A condenação de Jesus se deve ao fato de ser ele acusado de querer passar por
Cristo (cf. Mt 26.63,64,68; Mc 14.61-64; Lc 22.66-71); sua crucificação demonstra de forma cabal que ele não quis contrariar a realidade desta acusação, assumindo, quer porpalavras, quer por eloqüente silêncio, à realidade de ser o Messias!

O TESTEMUNHO DOS PRIMEIROS CRISTÃOS
Simeão, pelo Espírito de Deus, reconheceu no bebê de pouco mais de quarenta dias,
chamado Jesus, “o Cristo do Senhor”; proferindo então um poema profético (Lc 2.25-35).
A piedosa profetisa Ana tem o mesmo sentimento quanto àquela criança (Lc 2.36-38).
A visão messiânica dos escritores do Novo Testamento é uma visão cristológica; em outras palavras: para eles, Jesus é o Cristo. A confissão de Pedro é a confissão da Igreja, que por obra do Pai reconhece e professa a identidade do Filho (Mt 16.13-17; 11.27). Por isso, os primeiros cristãos fazem de “Jesus, o Cristo”, sua primeira confissão de fé, e “todos os dias, no templo e de casa em casa, não cessavam de ensinar e de pregar Jesus, o Cristo” (At 5.42). O messianismo já era uma realidade vivencial para os discípulos. Os escritos, sem dúvida, também olham para o futuro, e às vezes de modo intensivo, mas Aquele que é aguardado virá como sendo Aquele que já veio. Não é uma pessoa desconhecida àqueles que o aguardam. Ele é tão bem conhecido por eles, como eles são para ele (Jo 10.14). O título Messias (Cristo) tornou-se logo um nome próprio. Jesus passou a ser chamado Jesus Cristo ou Cristo Jesus, indicando desse modo o reconhecimento pleno da Igreja de que Jesus é o Cristo.

JESUS CRISTO: UMA PESSOA TEANTRÓPICA
AS DUAS NATUREZAS DE CRISTO:

DEFINIÇÃO DOS TERMOS “NATUREZA” E “PESSOA”. Com vistas à adequada compreensão da doutrina, é necessário saber o sentido exato dos termos “natureza” e
“pessoa”, como são empregados neste contexto. O termo “natureza” denota a soma total de todas as qualidades de uma coisa, daquilo que faz uma coisa ser o que é. Uma natureza é uma substância possuída em comum, incluindo todas as qualidades essenciais da referida substância. O termo “pessoa” denota uma substancia completa, dotada de razão e, conseqüentemente, um sujeito responsável por suas ações. A personalidade não é parte essencial e integrante da natureza mas é, por assim dizer, o término para o qual ela tende.Uma pessoa é uma natureza acrescida de algo, a saber, uma subsistência ou individualidade independente. Pois bem, “o Logos assumiu uma natureza humana não personalizada, que não existia por si mesma”.

A DIVINDADE DE CRISTO

A Bíblia declara e demonstra com clareza que Jesus Cristo é Deus. Vejamos o que a Palavra nos diz a respeito: Sua Divindade Profetizada:
Sl 45.6,7: “O teu trono, ó Deus, é para todo o sempre; cetro de eqüidade é o cetro do teu reino. Amas a justiça e odeias a iniqüidade; por isso, Deus, o teu Deus, te ungiu com o óleo de alegria, como a nenhum dos teus ompanheiros”.
quem vós desejais; eis que ele vem, diz o SENHOR dos Exércitos”.
SUA DIVINDADE RECONHECIDA:

Pelo Pai e pelo Espírito Santo:
Mt 3.16,17: “Batizado Jesus, saiu logo da água, e eis que se lhe abriram os céus, e viu o Espírito de Deus descendo como pomba, vindo sobre ele. E eis uma voz dos céus, que dizia: Este é o meu Filho amado, em quem me comprazo”.

Por Ele Mesmo:
Mt 11.27: “Tudo me foi entregue por meu Pai. Ninguém conhece o Filho, senão o Pai; e ninguém conhece o Pai, senão o Filho e aquele a quem o Filho o quiser revelar”.
(Leia ainda: Mt 25.31; 27.63-65; 28.18; Jo 5.17,18; 6.37-40,57; 8.34-36;
10.17,18,30-38; 14.7-9; 19.7).

Por Seus Discípulos:
Jo 1.1-3,14: “No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. Ele estava no princípio com Deus. Todas as coisas foram feitas por intermédio dele, e, sem ele, nada do que foi feito se fez. E o Verbo se fez carne e habitou entre nós, cheio de graça e de verdade, e vimos a sua glória, glória como do unigênito do Pai”.
(Leia ainda: 1Co 2.8; 2Co 12.8,9; Cl 2.9; 1.19; 1Tm 3.16; Tt 2.13).

Pelos Próprios Demônios:
Mt 8.29: “E eis que gritaram: Que temos nós contigo, ó Filho de Deus! Vieste aqui atormentar-nos antes de tempo?”.
Mc 1.23,24: “Não tardou que aparecesse na sinagoga um homem possesso de espírito imundo, o qual bradou: Que temos nós contigo, Jesus Nazareno? Vieste para perder-nos? Bem sei quem és: o Santo de Deus!”.

Cristologia
A Cristologia é o estudo sobre Cristo, é uma parte da teologia cristã que estuda e define a natureza de Jesus, a doutrina da pessoa e da obra de Jesus Cristo, com uma particular atenção a sua relação com Deus.
Jesus Cristo deve ser a figura central na vida de todo indivíduo. Os impactos da Pessoa de Cristo na vida dos crentes: interiores (salvação, perdão, regeneração, justificação, novos valores, etc.) e exteriores (mudança de atitudes). Não existe cristianismo sem Cristo: não é uma religião, mas um modo de vida cuja proposta básica é “Cristo em vós, esperança da glória” (Cl 1.27). A maior diferença entre um cristão nominal e um cristão autêntico é que para este Jesus é uma realidade existencial.
O cristianismo não é medido pelo seu efeito coletivo, mas pela presença de Jesus na vida do indivíduo. Não existe comparação entre Jesus Cristo e os fundadores das outras grandes religiões. Confúcio, Buda, Maomé, todos morreram propondo ao homem um caminho para encontrarem a verdade ou para se tornarem a divindade, mas só Jesus diz “eu sou o caminho, a verdade e a vida” (João 14.6), só Jesus se intitula o próprio Deus (João 10.30).
A base do cristianismo é a Palavra de Deus (Lucas 24.27,44) é o primeiro ato de proclamação e apresentação de Jesus com base na Palavra), onde Jesus é o tema central da mensagem transmitida pelos e para os homens.
A doutrina da Cristologia está fundamentada na doutrina da Redenção. Esta por sua vez está alicerçada na doutrina do Parente Remidor, que em hebraico é GO’EL ( .(גאֵֹל Cristo é o Parente Remidor – Go’el, capaz de pagar o preço – o seu sangue. Ele abrirá os selos da Escritura da Redenção da terra, Ele reinará para todo sempre (Ap 5; 11.15).
O tema central da Bíblia é a Redenção. O tema divide-se assim:
1. O Antigo Testamento: a preparação do Redentor.
2. Os Evangelhos: a manifestação do Redentor.
3. Os Atos: a proclamação da mensagem do Redentor.
4. As Epístolas: a explicação da obra do Redentor.
5. O Apocalipse: a consumação da obra do Redentor.
É necessário, portanto, ter-se uma Cristologia correta para se entender bem a fé cristã. É possível errar em muitas doutrinas e permanecer como cristão, mas não se pode errar na Cristologia e permanecer, ainda, como cristão. Na realidade, muitos dos problemas da igreja contemporânea têm surgido exatamente por equívocos na área da Cristologia. Em certo tipo de pregação, Jesus é reduzido a um taumaturgo, seu nome passa a ser um talismã, e ele é um xamã (curandeiro ou possuidor de poder mágicos, numa tribo). É preciso
compreendê-lo bem, portanto, tanto em sua humanidade como em sua perfeita divindade. Porque pode se cair em erro de dois lados: enfatizando sua divindade em detrimento de sua humanidade ou enfatizar sua humanidade em detrimento de sua divindade. A ênfase adequada nas duas naturezas nos ajudará no entendimento de nossa fé. Devemos sempre lembrar disto: ele é perfeitamente Deus e é, simultaneamente, perfeitamente homem. Se errarmos em algum desses aspectos, erraremos em nossa teologia.

O LOGOS

A Segunda Pessoa da Trindade (O Filho) é intrinsecamente igual em cada aspecto às outras Pessoas da Divindade. Ele permanece sendo o que Ele sempre foi apesar dos conceitos errados que surgiram sobre a Sua preexistência. Não é possível criar nenhum método de Cristologia Bíblica que não se baseie e não tenha origem na verdade todo determinante
de que a Segunda Pessoa encarnada, embora tenha sido um homem de dores
é o Deus Eterno. Cristo é Pré-existente, Ele próprio disse: “Em verdade, em verdade eu vos digo: antes que Abraão existisse, EU SOU” (Jo 8.58). Temos diversos textos que corroboram sua Pré-existência: Jo 1.14,17,18; 3.13; 8.23; 17.14. O Logos existe até mesmo antes da criação do universo (Jo 17.5; Fp 2.6).

Liderança Cristã

Liderança Cristã
Você tem obtido os resultados que espera de seus liderados?
Saber Observar:O líder precisa observar a sua equipe.
Saber perguntar:O líder precisa perguntar para a sua equipe.
Quando você não consegue perguntar e observar a sua equipe então faz tudo sozinho.
Saber Escutar Ativamente:Entender o problema do seu liderado.
Dar Feedback:Pode ser tanto positivo quanto de uma área de oportunidade.
Não adianta você ter uma sessão deLiderança em Coaching e sair de lá sem um compromisso.
FeedBack Positivo deverá ser dado sempre na presença de todos.
FeedBack de oportunidade deverá ser reservado.
A obrigação de um líder e gerar pessoas melhores do que ele.
Obter Acordos:Obter acordo das duas partes.
Quando você se encontra na posição de liderança as pessoas imitam os seus atos.
O líder deve conhecer os seus liderados e tê-los no lugar certo. Muitas vezes você pega um excelente auxiliar e transforma-o num péssimo líder.
Nós temos a capacidade de nos preocupar com o queremos e não com o que as pessoas precisam.
Liderança Eficaz:Ser líder é dar o exemplo para que os outros saibam como se faz.
A maior dificuldade que nos temos e falar quem nós somos. Nós estamos na frente de algo, mas nós não somos aquilo.
Foco: Tudo faz as pessoas perderem o foco. É o tempo todo as pessoas perdendo o foco que estão fazendo.
Assertividade é saber dizer não. O não é a resposta a ser dito para o problema que você esta cancelando naquela hora
Planejamento: Se você não faz o planejamento você vai dar com os burro nagua.
Comprometimento:O líder é o primeiro a tomar a frente.
Disciplina: Fazer com constância (manter) e consistência (conteúdo).
Perseverança:Condição de suportar a pressão. Condição de enfrentar conflitos.
Superação: Os grandes líderes são forjados através de grandes crises.
O grande problema do líder é pensar que sabe tudo.
É muito perigoso conversar com uma pessoa já com os preconceitos definidos.
Temos que ter cuidado com os preconceitos que fazemos das pessoas.
Não faça um compromisso com Deus que você não possa cumprir.
O Líder precisa avaliar as reações de sua equipe.
Resultado:Aprendizagem após a avaliação.
Liderar é você juntar os vários talentos e fazer o melhor.
O líder expor a sua história faz parte da liderança.
Você como líder tem que atuar em todas as áreas da vida do liderado.
A Trajetória de Josué
A liderança de Josué
Os métodos de preparação de um líder para Deus são diferentes dos do mundo.
Métodos usados por Deus em Josué: Deserto e acompanhar Moísés.
É a sua postura como líder que vai mostrar quando tempo será a sua prova.
Quando você como líder se propõe a fazer algo diferente para Deus a coisas vão estreitar, mas persevere, pois as experiências serão diferentes e a vitória será imensa.
Josué aprendeu com Moisés a depender totalmente de Deus.
Muitas vezes questionamos as lutas que passamos, mas muitas delas são provocadas por nossas atitudes.
Aspectos da Liderança de Josué
Um Líder chamado (Deuteronômio)
Um líder capaz (Êxodo 17:9 13).
Um Líder Sábio (Deuteronômio 34:9)
Um Líder vitorioso (Josué 11:23)
Um Líder Esforçado e Corajoso (Josué 1:6)
Um Líder Laborioso (Salmos 89:19)
Você não sabe o que Deus tem com os outros, procura saber o que Deus tem para você.
Deus coloca as pessoas na nossa vida para podermos direcioná-las.
Três elementos fundamentais na liderança de Josué:
Obediência, fidelidade e caráter
Muitos líderes têm seu (s) filho (s) longe do caminho de Deus, uma das formas de tentar que eles fiquem no caminho de Deus é dar o exemplo e mudar o meio para que eles caminhem na direção de Jesus e de maneira nenhuma usar de imposição. Com a imposição não se consegue nada.
Jesus foi o maior de todos os Líderes
Lições da trajetória do Rei Uzias – 2 Crônicas 26
Rei bem sucedido, grande guerreiro e excelente administrador.
Extremamente competente quanto ao planejamento. O Profeta Zacarias era o seu mentor e devido a isso ele era um bom líder.
O Rei Uzias tinha um grande conselheiro. Todos os líderes precisam de um conselheiro. É importante que este conselheiro seja um de seus liderados, pois ele vai te dar um termômetro do que esta acontecendo na real.
Muitas vezes nós saímos do foco porque achamos que somos os melhores. Foi o que aconteceu com o rei Uzias.
Muitos líderes se isolam porque acham que os outros não poderão acrescentar nada na vida deles.
Uzias teve uma trajetória brilhante, mas devido à soberba teve um final desastroso. Deus tocou Uzias com a lepra porque o mesmo desobedeceu a Deus queimando o incenso, sendo que esta atividade só poderia ser realizada pelos sacerdotes.
Não se pode liderar sozinho, pois corremos o risco de cometermos atos incoerentes com resultados destruidores e irreversíveis.


Quando a gente trabalha com o reino de Deus há uma facilidade de acharmos em algum momento que somos semi-deuses.


Pneumatologia – Doutrina do Espírito Santo

Só tem um jeito de ser cheio do Espírito Santo mudando a forma de falar. O Espírito Santo vem em nossa vida com transformação.

Quando a Bíblia fala de chifre ela fala de poder.

A palavra Pneumatologia deriva-se da justaposição de dois vocábulos gregos. Pneuma – espírito e logia – estudo.

Uma coisa que não podemos é abrir mão da ação do Espírito Santo, se não a gente gasta o nosso tempo a nossa força só brigando.

Se não é a providencia de Deus em nossa vida o inimigo prevalece.

Tem vezes que nós não oramos, mas praguejamos. Davi em muitas de sua orações de guerra não estava orando, mas estava praguejando.

Temos que entender que a nossa oração não muda nada quem muda é Deus. A oração muda à pessoa muda às situações. Deus não precisa mudar nada, Deus é soberano e sua vontade não pode ser mudada. A oração é capaz de sossegar a nossa vontade e buscar a vontade de Deus.

O propósito de Deus para o homem é salvação.

A Personalidade do Espírito Santo

Atos 16:7; Romanos 08h27min; Isaías 63:10. O Espírito Santo não é uma força ativa. Ele é uma pessoa, Ele sente, Ele age como uma pessoa.
Os símbolos do Espírito Santo

Vento – Ezequiel 37:7-10 (presença de Deus), Fogo – Isaías 4:4 (purificar), Água – Ezequiel 17:6 (elemento purificador), Azeite - Salmos 90:10 e 132:2 (sinal de vida). Selo – Efésios 1:13 – Romanos 8:9 (Sinal de propriedade registrada).


O Espírito Santo no Antigo Testamento

O Espírito Santo teve ação na criação, na manutenção e renovação do universo e na promoção da vida moral.
No provisionamento de homens para tarefas Especiais: Habilidade (Ezequiel 31:3; Preparando líderes (Deuteronômio 34:9). Concedendo forças físicas (Juízes 14:16).

Deus não abandona ninguém, a pessoa é que pula para fora do barco.

O Espírito Santo no Novo Testamento

Preparando o caminho do Senhor. Tudo o que Jesus fazia era sob a ação do Espírito Santo.

O tempo todo Jesus era um homem cheio do Espírito Santo.

Jesus não usava o poder de ser Deus, pois se não o sacrifício ficava invalidado. Por isso orava e buscava incessantemente a presença do Espírito Santo.

As obras não salvam elas mostram quem nos somos.

O Espírito Santo é Eterno (Hebreus 9:14); Onipresente (Salmos 139:7 a 10); Onipotente (Lucas 1:15); Onisciente (1 Coríntios 2:10 e 11).


PRÁTICAS MINISTERIAIS


Augusto Nicodemos - Artigo internet
Livro: "O trabalho pastoral" Barientos (2002)
ORNIBAM - Convenção Batista dos Pastores

Todas as coisas que o povo gosta tem que fazer parte do interesse pastoral.
Equilíbrio e fundamental no ministério pastoral.
Pastor não e cargo e função e precisa de habilidade para exercer. (1 Timoteo 3:15-16).
A palavra Pastor significa cuidar de ovelhas. (Jeremias 17:16).
O chamado para ser Pastor e de Deus.
No hebraico a palavra Pastor corresponde a raah, baseada na ideia de "cuidar dos rebanhos", "dar pasto".
O Pastor não pode apenas viver sonhando ele precisa sonhar e fazer.
Já no novo testamento o termo grego para a palavra pastor significa poimen, um substantivo que figura somente em Efésios 4:11, onde o pastor aparece como alguém que Deus deu a Igreja como um dom.
Jesus e o principal Pastor. (Hebreus 13:20)
Em Zacarias 11:17 - braço direito significa autoridade e olho direito significa visão.
Não pastorei de ma vontade.
"Quando você para de orar, para de ler a palavra você perde a dependência de Deus".
"O sofrimento e proporcional a dureza do coração, tem gente que houve Deus no deserto".

CARÁTER DO PASTOR
O caráter nunca e comprovado por uma declaração escrita ou oral de convicções; antes e demonstrado pelo modo em que vivemos, pelo comportamento, pelas escolhas e decisões que são feitas.

Salmo 15 e o Salmo pastoral.

O DOM PASTORAL
Dom do governo - Ser líder
"Cuidado com o elogio, pois pode ser um laço para sua vida".
"Você não tem que parecer você tem que ser"
O trabalho do Pastor e cuidar das pessoas no nível pessoal, social e psicológico.

OBRA PASTORAL
Perigos para o líder em sua obra pastoral
Falta de diligencia e habilidade; falta de atitude sacrificial; falta de compromisso ministerial: falta de respeitabilidade mutua (pastor e igreja); acepção de pessoas.
RITOS PASTORAIS

CASAMENTO
Casamento no hebraico quer dizer união.
Cuidados para o Pastor com relação ao casamento:
- E preciso que se casem primeiro no civil.
- Devera ser sempre realizada na presença de testemunhas.

Liturgia
Oração inicial; entrada; Mensagem;
"Casamento não da domínio próprio"
O Pastor deve ter cuidado com os termos usados durante a ministração da palavra, exemplo, "você vai lavar a egua hoje", não é um termo adequado.
A Bíblia orienta a não ter o julgo desigual de um crente com um não crente.

BATISMO
Batismo e uma confissão da Fe. E uma das ordenanças que o Senhor deixou para a sua Igreja.
A palavra "batizar" empregada na forma de batismo significa literalmente "submergir"
O batismo por imersão esta de acordo com o significado simbólico, ou seja, morte, sepultamento e ressurreição. (Romanos 6:1-14).
Quem deve ser batizado?
Só devem ser batizadas as pessoas que tiverem reconhecido seu pecado, tiverem se arrependido e aceitado a Jesus como seu Senhor e Salvador.
"Durante o aconselhamento não chegue de imediato com as respostas prontas, procure conduzir a pessoa a te responder e deixe ela própria tomar as decisões".

O batismo e um arrependimento público. E uma confissão publica de Fe.

A CEIA DO SENHOR

A Ceia do Senhor e uma ordenança. Ordenança que deve ser observada repedidamente ao longo de toda a nossa vida crista e representa a nossa comunhão com Cristo.
A ceia e o comer na presença de Deus. (Mateus 26:26-29).
Devemos entender a ceia como algo literal e representativo.
Quem partipa da ceia tem que lembrar que Jesus morreu, ressuscitou e voltara.
A ceia mostra a unidade do corpo de cristo.

Soteriologia – Doutrina da Salvação

O Senhor Jesus Cristo pela sua morte expiatória, comprou a salvação para os homens.

A Salvação aplica-se em três grupos: Justificação, Regeneração e Santificação. As verdades relacionadas com a salvação, por parte dos homens, agrupam-se sob os seguintes títulos: Arrependimento, fé e obediência.

Teologia se resume:
l – Criação – Deus criou todas as coisas - Geração
ll – Queda – Queda de satanás - Degeneração
lll- Redenção – Atos 3:21 – Tudo será restaurado - Regeneração (Redenção através de Jesus)

“Se Deus não quisesse você não existiria. Deus é soberano.”

Nós temos o livre arbítrio permitido por Deus.

Soteriologia:

A salvação é uma atividade divina em que participam as três pessoas da trindade agindo no homem.

A salvação pode ser considerada um ato, um processo e uma consumação.


  • Três elementos foram perdidos com o pecado: A alma, o corpo e a terra. Estes três elementos precisam ser redimidos. Redenção do corpo (na Ressurreição) e redenção da terra (Quando Jesus voltar)

Três principais eventos da Redenção:

1 - Conversão: Redenção da alma (Gl 3:3)
2 - A ressurreição: Redenção do corpo (Rm 8:23)
3 – A segunda vinda de Cristo: Redenção da Terra (Rm 8:21; At 3:21; Mt 19:28).

A Salvação como um Ato

A Salvação começa na vida do individuo com a regeneração ou novo nascimento. A pessoa muda de um estado de morte espiritual para um estado de vida em Cristo. (Efésios 2:1).

Aula de Teologia – 11/09/2013

A salvação pode ser considerada como: Um Ato, Um Processo e Uma Consumação (quando nós ressuscitarmos com o Senhor).

Três aspectos da Salvação: Justificação (você foi declarado justo), Regeneração (você é uma nova criatura) e Santificação.

Redenção

Jr 30:42 – É importante estudar a cultura hebraica. A escritura tinha validade de um arrendamento, que expirava automaticamente no ano do Jubileu (que ocorria de 50 em 50 anos) e então a propriedade voltava ao dono original.

Jesus é o nosso Go’el, nosso redentor (aquele que vem para resgatar). Nosso parente remidor. Jesus o nosso GO’EL, é o redentor que vai remir a Israel, a Igreja, os Gentios, o planeta Terra e todo o universo.

Getsêmani: Momento de tribulação de Jesus.

Koomos: Palavra grega perfeito, bonito.


Regeneração

2 Coríntios 3:18
Vamos sendo regenerados de gloria em gloria até ficarmos parecidos com Ele.

Significados da palavra Regeneração: Novo Nascimento (Jo 3.3); Nascido de novo (Jo 1:13); vivificação (Ef 2:1,5);

A graça e a fé é dom de Deus. É Deus que vem ao nosso encontro.

Hypostasis (grego) – Personalidade;
Uçia (grego): Essência – Os Três: Pai, Filho e Espírito Santo tem a mesma essência. Não dá para perscrutar a essência de Deus. Nós conhecemos a Deus na medida em que andamos com Ele.

Quem agia no Antigo Testamento era o Espírito Santo de Deus.

Regeneração é uma obra exclusiva de Deus, sua natureza exata é um mistério, vem antes da fé salvítica e deve produzir resultados na nossa vida.

O novo nascimento é uma experiência que não se consegue explicar.

Santificação

A palavra santificação sugere uma cena do templo, pois essa palavra relaciona-se com o culto a Deus. A Santidade em nós é transferência, é Deus nos tornando santos. Deus é santo por sua própria natureza.


HOMILÉTICA

Como disciplina teológica, a homilética
pertence à teologia prática. As disciplinas que mais
se aproximam da homilética são a hermenêutica e a
exegese. Enquanto a hermenêutica interpreta um
texto bíblico à luz de seu contexto; a exegese expõe
um texto bíblico à luz da teologia bíblica; e a
homilética comunica um texto bíblico à luz da
pregação bíblica.

Pregar bem é falar bem. É um processo
complexo que exige romper barreiras como a
timidez, o medo, a inexperiência e outras. Os
grandes pregadores da história souberam usar,
eficazmente a voz e os recursos naturais,
intelectuais e retóricos.

Como falar e ler em público

a)Fale de tal maneira que todos os ouvintes
possam entender até a última palavra dita.
b) Use somente palavras que os ouvintes
compreendam.
c) Utilize, da melhor maneira possível, todos
os recursos físicos (gesticulação, expressão
facial, olhar, respiração) e intelectuais
(raciocínio, recurso de linguagem) quando
estiver falando.
d) Dirija o olhar para todos os ouvintes,
individualmente.
e) Mantenha sempre a cabeça erguida.
f) Se o público estiver assentado por mais de
quarenta e cinco minutos antes da
mensagem, crie uma maneira de faze-los
levantar antes de você começar a pregar.
g) Quanto à forma de ler, o ideal é que não
seja monótona mas atraente, interpretando
a passagem à medida que se vai lendo,
respeitando a pontuação etc.

1. Extensão do Sermão. O Sermão deve ser curto ou
longo? Como decidir entre os dois? Observe a
fisionomia dos ouvintes, se eles aparentam cansaço
e apatia é bom caminhar para a conclusão. O que é
melhor? - Um sermão curto sem conteúdo, ou um
sermão longo com profundidade bíblica? Nenhum
dos dois. Observe o auditório!
2. Ilustrações. As ilustrações jocosas, alegres e
descontraídas cabem melhor no início do sermão.
Seja mais solene ao concluir. Use preferivelmente
ilustrações verdadeiras, colhidas na experiência do
dia-a-dia.
3. Dicção Correta. Comer os "s" finais e introduzir
sons vocálicos refletem pouca cultura e
desprestígio à língua portuguesa. Exemplos: Jesus,
não Jesuis. Fomos, não fômu. ... e muitos outros.
4. Tom de Voz. Com sua voz o pregador denuncia
sua convicção. Gritar e esmurrar o púlpito não
convencem, nem escondem o caráter do pregador.
Module a voz. Fale alto, baixo, rápido,
vagarosamente. Voz monótona dá sono!
5. Anúncio do Texto Bíblico. Ao enunciar o
texto bíblico seja claro quanto ao livro e preciso na
referência. Aguarde até que o auditório tenha
localizado o texto.
6. Aplicação Prática. Seja prático nas aplicações. O
que é melhor dizer? - "Levemos Jesus ao mundo"
(genérico), ou "Ao chegar em sua casa hoje, pegue
o telefone, ligue para sua mãe que não é crente e
diga-lhe: mamãe eu amo você e Jesus a ama
também..."
7. Esboço do Sermão. Decore o esboço do sermão.
Cada vez que o pregador deixa de "olhar no olho"
dos ouvintes, parcela deles se desliga. Mantenha os
ouvintes plugados!
8. Gestos. Os gestos do pregador reforçam os
verbos. Gesticulação sem propósito denuncia o
nervosismo do pregador, e não causa bom efeito
nos ouvintes.
9. O Uso do Microfone. O microfone é um amigo
do pregador! Não dê pancada nele antes de usá-lo.
No caso de dificuldades em conviver com ele, faça
um curso e aprenda a usar o recurso.
10. Autenticidade. Pregue, de preferência, os seus
sermões. Pregue sermões de outros pregadores,
quando desejar. Ao fazê-lo, diga a fonte. Não é feio
omitir, é desonesto! Alguém descobrirá o plágio e
você cairá em descrédito.
11. Apelo. Apele sem apelação. Diga claramente o
que você pretende que o ouvinte faça em reação ao
sermão recém apresentado. No caso de não haver
manifestações, não ameace o auditório com "pragas
infernais".
12. Expressão Facial. Mantenha uma fisionomia
tranqüila. Não é preciso sorrir sempre... O
auditório vê o sermão no semblante do pregador,
antes de ouvi-lo através de sua voz.
13. Movimentação. Caminhar na plataforma é um
bom exercício para o pregador. E chama a plateia para si.

Evangelhos

Do grego (evangelion), significa “Boa Notícia”, “Boa Nova”. “A chegada do Reino dos céus, através de Jesus Cristo”.

Só tem um jeito de agradar a Deus que é imitando Ele. Você quer agradar a Deus imita a Jesus e a história Dele está nos quatro evangelhos.

O verdadeiro evangelho é renúncia.

Os evangelhos contam a história e a vida de Cristo.

A ordem de Jesus foi fazer discípulos. Para poder fazer discípulos é preciso conhecer a Bíblia.

Septuaginta: Após a morte de Alexandre “O Grande” o seu reino foi divido entre quatro generais. Ptolomeu um dos generais ficou com Egito e Israel. Nomeou 70 anciãos para traduzir o livro da fé para o grego.


Judaismo: Fariseus, saduceus, zelotes, seita dos nazarenos.
Islamismo
Cristianismo: Católica Romana

Alguns sacerdotes foram para o deserto: Scenios.

Herodes Magno – Mateus 2:1 – Herodes não é nome é título. Era rei da Judéia (Império Romano). Ordenou que matasse todas as crianças para baixo de dois anos.
Miquéias 5:2 – Profecia onde Jesus iria nascer.

Herodes Arquelau – Mateus 2:22 – Matava muita gente (Judeia). O próprio Imperador retirou ele do cargo por matar muita gente.

Herodes Antipas – Olhava 4 província. Mateus 14:1 (Galileia).

Poncio Pilatos - Lucas - 23:1 (Judeia). Ficou no lugar de Arquelau.

Imperador Romano na época de Jesus: Tibério César. Mateus 3:1



Imperador era filho dos deuses, era sacerdote e rei. O império Romano tinha o poder, mas a cultura que dominava era a grega.

Inferno: Parte inferior
Gena: Lago de fogo
Tártaro: Lugar que os demônios estão presos
Vale dos filhos de Hinon: Lixão de Jerusalém
Cemitério: Dormitório (Grego)

Jesus Cristo é Senhor nos céus, na terra e no inferno. Filipenses 2:10.

Efésios 4: 7,8 e 9 – Jesus não só carregou a cruz por sua causa, mas teve que ir ao inferno. Desceu lá e venceu por você.

I Tessalonicenses 5:22 – Romanos 8:15 -

Corpo – nasceu no pó
Alma - julgamento
Espírito – volta para Deus

Se der lugar para os demônios o crente pode ser endemoninhado. O demônio pode agir no corpo com doenças e na alma com atuação na mente.
Se o Espírito Santo for extinto o demônio pode atuar no corpo, na alma e no espírito. Se o Espírito Santo não for extinto e o crente dar brecha os demônios podem atuar no corpo e na alma.

Nova Aliança

Jeremias 31: 31 a 34
Hebreus: 8: 8 a 12

São duas alianças uma com o povo de Israel e outra com a humanidade. O Novo testamento ou os quatro evangelhos é a vontade de Jesus para a sua vida.

A lei é feita para proteger. Em uma rodovia tem uma placa de 40 km/h em uma curva. Esta placa é a lei. A pessoa vem e desrespeita os 40 km/h e anda em seu veículo a 130 km/h e capota. A culpa é da lei? Não. A lei traz ordem e a falta de lei traz caos. Desligue todos os semáforos de uma cidade grande no horário de pico e você vai ter o caos. A lei de Deus hoje está escrita em seu coração.

Quer ter paz em sua vida? Então pratique a palavra de Deus. Jesus coloca em ordem o que esta desordenado e traz paz.

O primeiro evangelho que uma pessoa deve ler é o de Lucas. Lucas era um gentio.

A palavra cabeça no hebraico é rocha. Cabeça é o que sustém e não o que manda. Quando fala que Jesus é o cabeça da Igreja é porque Ele sustenta toda a Igreja. O seu chamado é para ser rocha, para interceder.

Você só vai ter derrota se Deus sair da tua vida.

Amor é atitude. Amor não é sentimento.

Teologia Sistemática: A Bíblia desvenda a própria Bíblia.
Teologia Dogmática: Teologia dos pais da Igreja. São os dogmas.

Quatro evangelhos. Ezequiel 1:5 – Apocalipse 4:7

Leão, homem, boi e águia.

Mateus – Jesus o leão da tribo de Judá

Jesus é tratado como um rei (Mateus 2:2 – 21:5 – 27:11 – 29:37).
Mateus foi escrito exclusivamente para os Judeus.
Leão – Jesus o Rei dos Judeus. Jesus é o Leão da tribo de Judá. Ele é a Porta.

Na época em que Paulo pregava o Imperador era Nero.

Gematria é o estudo dos números da Bíblia.

Tora significa instrução de Deus.

Mateus 1:1 – De sorte que todas as gerações,desde Abraão até Davi são 14 gerações.; de Davi até o exílio na Babilônia, quatorze; do exílio na Babilônia até Cristo, quatorze.

Qual é o nome de Deus? O nome de Deus é aquele que se transforma na sua necessidade.

Casamento Judaico da época

O noivo paga o dote e a noiva sendo virgem assina o contrato. Ele volta para a casa de seu pai e começa a construir a sua casa e após construída a casa ele volta para buscar a noiva e quem da a ordem para voltar é o pai. Ele tem o prazo de 12 meses para voltar e pegar a noiva. Quando ele volta ele toca o chofar .(Mateus 25: 1 a 13). O casamento judaico são 7 dias de festas.
João: 14:1; Marcos 113:22; 1 tessalonicenses 4:16


Marcos – Jesus o Servo

Marcos: 9:35 – 10:45; 14:51 e 52.
Marcos 10:17 a 22; Mateus 19:16 a 22.

Marcos não era Apóstolo.

Lucas – Jesus o filho do Homem

Lucas:5:24 – 6:5 – 9:22,26,44,56 – 12:8

Lucas era médico e gentio. Vai relatar detalhes que nenhum outro escritor dos evangelhos relatam.

Em qual mês Jesus nasceu?

O natal que é comemorado é pagão. Aproveita esta oportunidade para pregar a Jesus.

Lucas 2:1 e 8 - Israel em dezembro cai neve. Os rebanhos à noite não podiam ficar na neve.

Lucas 1:5, 8 e 9 - Cada família de sacerdote servia 15 dias – Turno de Abias: Abril
Lucas 1:26 – Isabel ficou grávida e seis meses depois Maria ficou grávida.
João Batista foi gerado em Junho e Julho e Jesus foi gerado seis meses depois. Jesus nasceu em setembro ou outubro.

1 Crônicas 24:1 – Êxodo 23:15

O calendário da Bíblia é lunar. Dependendo da fase da lua a Páscoa mudava de mês Março ou Abril.
24 turnos. Abias era do quarto mês.



João – Jesus o Filho de Deus

João: 3:18 – 5:25 – 6:69


João o apóstolo. 

Historia de Israel




Bíblias
Revista e atualizada Ryrie – Sociedade trinitariana são recomendadas
Católica Nova Jerusalém (mais antiga) mais próxima do Hebreu e grego.
Nova Tradução Linguagem de Hoje e Bíblia Viva fogem muito da tradução.
Codexsinatux – a Bíblia mais antiga em livro.

Você deveria estar preparado para a guerra 24 horas por dia. Os jovens de Israel servem o exército por três anos e estão preparados dia e noite para a batalha. A única arma de ataque que você tem contra os inimigos é a Bíblia.

Zacarias 14:4 a - Jesus vai colocar os seus pés sobre o monte das oliveiras em Jerusalém. Quando o povo de Israel clamar Ele vai voltar. Ele subiu e vai voltar pelo monte das oliveiras. Jesus vai entrar na porta do oriente e vai reinar em Jerusalém durante mil anos após a sua volta. Ezequiel 43: 1-5;

Apocalipse 20
O diabo reina por legalidade, o mundo elegeu o diabo como rei.
Só tem um jeito de você perder a salvação que é viver na prática do pecado.
O diabo não vai naquilo que é verde não, ele vai no que é maduro. Você é que abre a porta. A maior porta de pecado na vida de alguém são os olhos.

Israel Relógio Profético de Deus

Ezequiel 37:21 a 26 – Mateus 23:29
No ano 70 depois de Cristo os Israelitas perderam a pátria após a invasão do imperador Tito. E voltaram a ter pátria em 1945.

Romanos 11 – O remanescente de Israel

Deus vai tratar com os Israelitas ainda. A Igreja tem a obrigação de orar pela paz de Israel.
A História de Israel começa em Genesis 1:1

Deus escolheu Israel por serem os menores, foram cobaias para nós para não cometermos os mesmos erros, a historia de Israel serve de crescimento e amadurecimento para a Igreja, Israel é um relógio de Deus porque as profecias da Bíblia estão se cumprindo lá. (Ezequiel 37). Deus tem um projeto para eles (Genesis 1).

2 Coríntios 12:2 – São três céus. Um deles é o paraíso. O planeta terra foi criado para ser um projeto, por isso na criação criou a luz (Jesus) e não tirou as trevas.
O que é um caus? Ausência de lei. A lei é colocada para te proteger. O não cumprimento da lei é que mata.

Deus criou Adão no Jardim do Edem que fica hoje na região do rio Tigre no Iraque. Adão significa: terra vermelha.

O projeto de Deus é fazer filho (família). Romanos 8:29.

Predestinar e já nascer com um fim determinado. Todos nascem com o fim de ser filho de Deus. Todos nós fomos predestinados a ser salvos, mas em algum momento da vida haverá uma escolha do bem e do mal.
I Timóteo 2:4 – É o desejo de Deus que todos sejam salvos.
Romanos 8:15 – Você estava morto agora você esta junto de Deus.
Jó 42:2 – Nenhum projeto de Deus pode ser frustado.
Gênesis 3:15 – A primeira profecia em que Deus enviaria o salvador.
Gênesis 6:8 – Nóe achou graça diante do Senhor.

Os Patriarcas

Abraão (Gn 12:1,2 e 3)
Josué 24:12 – Mateus 1:1 – O livro da genealogia de Jesus Cristo
Deus não trabalha por épocas Ele trabalha através da aliança.
Daniel - 11:32 Uma das características do anticristo é o homossexualismo.
1 Coríntios 6:17 – O que tem um pacto com Deus o Espírito Santo vem morar com ele.
Deserto é um lugar de milagre. Deus chamou Abrão para o deserto, levou Jesus para o deserto.
Gálatas 3:29 – Deus tirou Abrão das proximidades do rio para levá-lo para o deserto de Neguebe.
A benção de Deus é fazer brotar água aonde não tem.
Gênesis 15:18 – Deus fala das promessas a Abrão. Deus promete a terra que vai do rio Nilo no Egito ao rio Eufrates no Iraque.
Gênesis 17:8-19 - Terra que Deus vai dar a Isaque que é o descendente de Abraão.
O catolicismo romano surge 300 anos depois de Cristo.

Isaque
Monte Moriah – Onde Deus proveu a necessidade de Abraão.

Jacó
Gênesis 26:34,35 - 28:9
Jacó fez um voto e pediu três coisas: segurança, comida e roupa.(Gênesis 28:15, 20 a 22). Jacó estava profetizando que naquele lugar seria a casa de Deus onde Jacó ungiu uma pedra.
I Coríntios 10:13 – A Pedra é Cristo. Jesus era carpinteiro e trabalhava com Pedra, em Israel tinha poucas madeiras. Você é uma pedra e o carpinteiro que é Jesus trabalha em você.
Você só tem derrota se Deus sair do meio de você, e uma das formas que o inimigo faz e fundir você com um ídolo.
Daniel 10:10 – Batalha espiritual.
Hebreus: 6,4 – Perde a salvação.
Não preocupa se você é Armeniano ou Calvinista, se preocupa em não pecar e aí você vai para o céu.
Qual é a garantia que você está salvo? Não entristeçais o Espírito Santo.
Perder a sua salvação é perder a sua fé. Se o diabo apagar a sua fé você perde a salvação.
A posição de predestinação é muito cômoda (calvinista).

José
Dez tribos de Israel vieram de Jacó e duas tribos de José.
Qual o defeito de José? Levava más notícias de seus irmãos e só mostrava os defeitos deles. Gênesis 37:2.
Deus potencializa as suas qualidades ele não fica apontando seus defeitos.
Hebreus 12:4 – Deus corrige a seus filhos.
Jesus veio da tribo de Judá.
Ramassés Faraó do Êxodo.
Deus aparece a Moisés e diz que o seu nome é Eu sou o que sou e tem a tradução de: Eu me transformo. Sabe o nome dele? Aquele que se transforma naquilo que você precisa. (Romanos 4:17).
Êxodo 6:6 – Sete das dez pragas do Egito vão se repetir no final dos tempos. Estas pragas eram para ferir os deuses do Egito.
O nome Páscoa significa passagem.

1 Coríntios 10:10 Não murmureis. A murmuração abre a porta para o demônio destruidor.
Os Israelitas poderiam ter atravessado o deserto em 30 dias, mas atravessaram em 40 anos, sabe por quê? Eles saíram do Egito, mas o Egito não saiu de dentro deles.



ECLESIOLOGIA - DOUTRINA DA IGREJA

A NATUREZA DA IGREJA

A Igreja é a comunidade de todos os cristãos de todos os tempos. Essa definição compreende que a igreja é feita de todos os verdadeiramente salvos. Paulo afirma: “Cristo amou a igreja e entregou-se a si mesmo por ela” (Ef 5.25). Aqui o termo “a  igreja” é usado para referir-se a todos aqueles pelos quais Cristo morreu para  redimir, todos os salvos pela morte de Cristo. Isso, porém, inclui todos os verdadeiros cristãos de todos os tempos, tanto os salvos do Novo como os do Antigo Testamento.

O plano de Deus para a  igreja é  tão grande que ele exaltou Cristo a uma posição de suprema autoridade por amor à igreja: “E pôs todas as coisas debaixo dos  pés  e,  para  ser  o  cabeça  sobre  todas  as  coisas,  o  deu  à  igreja,  a  qual  é  o  seu  corpo,  a plenitude daquele que a tudo enche em todas as coisas” (Ef 1.22-23).

CARACTERISTICA DA IGREJA

 - A igreja é invisível, ainda que visível

Em  sua  realidade  verdadeiramente  espiritual  como  a  comunidade  de  todos  os  cristãos genuínos,  a  igreja  é  invisível.  Isso  se  dá  porque  não  podemos  ver  a  condição  espiritual  do coração de ninguém. Podemos ver os que  freqüentam a  igreja e perceber  sinais externos de uma mudança  espiritual  interior, mas  não  podemos  de  fato  ver  o  coração  das  pessoas  nem enxergar o estado espiritual em que se encontram – algo que só Deus pode fazer. Foi por isso que Paulo afirmou: “O Senhor conhece os que lhe pertencem” (2Tm 2.19).

- A igreja é local e universal: 1Co 1.2; 2Co 1.1; 1Ts 1.1; Ef 5.25; 1Co 12.28

A igreja de determinada  região é chamada “igreja” em Atos 9.31: “A  igreja, na verdade,  tinha paz por  toda a Judéia, Galiléia e Samaria.” Finalmente, a  igreja do mundo  inteiro pode ser chamada “a  igreja”. Paulo afirma: “Cristo amou a  igreja e a si mesmo se entregou por ela” (Ef 5.25)”, e diz: “A uns estabeleceu Deus na  igreja, primeiramente apóstolos; em  segundo lugar, profetas; em  terceiro  lugar, mestres...” (1Co 12.28). Nesse último versículo, a menção de  “apóstolos”,  os  quais  não  foram  dados  a  nenhuma  igreja  em  particular,  garante  que  a referência seja à igreja universal.

A Igreja e o Reino de Deus
Implicações da declaração de Ladd
q  A igreja não é o reino - At 8.12; 19.8; 20.25
q   O reino cria a igreja.
q   A igreja testemunha do reino - Mt 24.14
q   A igreja é o instrumento do reino - Mt 10.8
q   A igreja é a guardiã do reino - Mt 16.19 

ADMINISTRAÇÃO DIVINA

u “Deus trata com três povos: Israel, Igreja e as Nações (Gentios)”:
u “Portai-vos de modo que não deis escândalo nem aos judeus, nem aos gregos, nem à igreja de Deus” (1Co 10.32).

TRÊS POVOS SERÃO REDIMIDOS:
1 Co 10.32

  1. Gentios (Nações) - descritos em Daniel, livro que fala do tempo e da plenitude dos gentios;
  2. Os Judeus - o Povo da Promessa. Ezequiel descreve história profética até a sua glória;
  3. A Igreja - composta de judeus e gentios salvos.

NO PLANO DA REDENÇÃO TEMOS TRÊS TEMPOS PROBATÓRIOS
A HERANÇA DOS TRÊS POVOS
  1. OS JUDEUS. Herdarão a terra de Israel (Ez 37.24-28).
  2. OS GENTIOS. Herdarão a Nova Terra (Ap 22.1-2 ).
  3. A IGREJA. Herdará a Nova Jerusalém: Ap 3.11-13; Hb 12.22-24.
  
Sinais de Uma Igreja Pura
q  Doutrina bíblica (ou pregação correta da Palavra)
q   Uso adequado dos sacramentos (ou ordenanças)
q   Aplicação correta da disciplina eclesiástica
q   Adoração genuína
q   Oração eficaz
q   Testemunho eficaz
q   Comunhão eficaz
q   Governo eclesiástico bíblico
q   Poder espiritual no ministério
q   Santidade de vida entre os membros
q   Cuidado pelos pobres
q   Amor por Cristo

"Tres coisas que derrubam o homem de Deus: a barra do ouro, a barra do orgulho e a barra da saia".


"Mais do que trabalhar para Deus e preciso buscar um relacionamento pessoal com Ele".



Epístolas

Teólogo tem que ler a Bíblia de forma diferenciada.
As epistolas foram escritas para as comunidades.
Qual era a pergunta que eles estavam fazendo? Você pega a resposta pronta, você tem saber qual e a pergunta.
A Bíblia deve interpretar nossa experiência espiritual. Não existe anjo no corpo de pessoas. Tudo que e manifestação tem três opções: E de Deus, da pessoa ou dos demônios.
Tem muita comunidade que estão com desvios doutrinários.
A Epistola de Tessalonicenses foi à primeira em volta de 50 dc e foi escrita primeiro que os evangelhos. 
Gentios x Judeus e retorno de Cristo são os temas das epistolas.
Epistolas de Paulo
1)    As primeiras – 1 e 2 Tessalonicenses          
2)    As grandes epistolas - Rm; Gl; 1 e 2 Co - Ênfase no evangelho que Paulo pregava;
3)    Da prisão - Efésios, Colossenses, Filipenses e Filemon;
4)    Pastorais - 1 e 2 Tm e Tito.

Epistola de Romanos

A maior Epistola.
Tema: justiça diante e Deus
Escrita para cristãos que estavam em Roma; Explica o que significa ser cristão.
Uma criança judia sabe 930 versículos de cor
No 1 cap fala da homossexualidade;
A Mulher no mundo romano era inferior. Era muito comum a homossexualidade.
A sociedade secular esta colocando Deus de fora de suas vidas.
Em Romanos a sociedade expulsou Deus de suas vidas.
A lei nos aponta o pecado.
Só existe uma maneira de se livrar do velho homem: a graça de Deus.
O Espírito Santo e aquele que concretiza os benefícios da morte de Cristo em nossas vidas.
Justificação: Declaração de Deus que você e justo.
Santificação: Deus nos torna justo todos os dias.
Hoje a obra do Espírito Santo e no interior e chegara um dia que será no corpo. Hvios no grego "filhos"
Aprender o que essencial na vida do que e acessório.
Salvação para Paulo e algo muito mais completo. Salvação significa um corpo renovado e ter uma natureza divina sendo implantada em nos.
Um dia este velho homem será vencido.
O que Deus quer gerar não e você ter um bem estar e sim ter a natureza divina dele em você.
A esperança de vida eterna e que moveram os cristãos na época e uma esperança que veio da experiência em ver a Cristo ressurreto.

1 Coríntios

Foi escrita aos Coríntios para tratar de varias questões que estavam causando dificuldades para eles.
Problemas:
- Doutrinas;
- Comportamento nos cultos;
- Questões com os pagãos;
- Divisão interna dos partidos políticos dentro a Igreja 1-4 e a partir do 11.

A Igreja não pode expor as pessoas devido ao seu pecado. O líder deve tratar pessoalmente com esta pessoa. Se o pecado se tornou publico a exposição já se tornou a todos, então e necessário que toda a igreja saiba da tratativa.

A dificuldade que a pessoa tem de perdoar e porque ela ainda não compreende o perdão e o amor Deus.

Cap 06 - Litígio judicial
A palavra do cristão ter que valer mais do que um cheque. O cristão precisa ter uma conduta tal que não seja necessário o litígio.

Cap 07 - Casamento
Os lideres presidentes das igrejas precisam ser casados e maduros.
Pastor e aquele separado para cuidar dos membros da Igreja.

E logicamente admitido no novo testamento que um cristão jamais deve ter um relacionamento de casar-se com um não cristão.

Cap 08 - Avaliar o que o seu comportamento pode interferir de forma social. O importante e a consciência do outro.

Paulo teve sua atenção chamada para desordens na adoração comum da igreja (1 Cr 11:2, 14:40).


Comer carne
A consciência do outro e muito mais importante do que comer ou não comer com sangue. As questões de comer da época e uma questão de símbolos e rituais. A questão do sangue e que metaforizava algumas coisas para eles. A questão de comer sangue e uma questão simbólica, mas se você não tem consciência disso, então não coma.
Em que aumenta a sua espiritualidade comor chorisso ou não? Mas se comer chorisso faz escandalizar a outro, então não devera comer por causa da consciência desta pessoa.
Se for cumprir a regra de não comer, então siga também o não comer outras carnes que o povo da época não comia, exemplo, carne de porco.

Vinho
Na época não havia a questão sanitária, muitos morriam por falta de água limpa. Eles misturavam um pouco de vinho na água para os germes serem mortos.

Cap 12 - 14 Dons Espirituais

Uma coisa são os dons, outra e o Batismo no Espírito Santo e outra e o fruto do Espírito Santo.
O fruto do Espírito Santo tem haver com o caráter cristão. Que são: Amor, alegria, paz, paciência, bondade, amabilidade, fidelidade, mansidão e domínio próprio.
São diversos os dons. Os dons existem para edificação dos outros. O Don não e para o seu beneficio e sim para o do outro. E errado buscar os dons para melhorar a autoestima.
Existe Pastor picareta porque existem membros picaretas que aprovam as suas atitudes.

2  Coríntios (Segunda Parte)

A situação entre o Apostolo Paulo e os cristãos de Corinto piorou depois que receberam aquela carta dura, alguns membros estavam dizendo que Paulo não era apostolo. Paulo
reage e defende a sua autoridade (cap. 10-13).

Crente pode ficar endemoninhado
Um crente pode ficar endeninhado não? Um crente pela base bíblica não pode ficar endemoninhado através da possessão. Pelo novo testamento pessoas verdadeiramente crista não podem ser possessas por demônios. Podem ser atormentadas externamente.
A deparar com uma possessão de pessoa não crista e importante ter o cuidado de preservar a integridade daquela pessoa e não isto.

GALATAS

Carta que combate as questões judaicas (guardar o sábado).

EFESIOS

Dizimo
Você precisa enxergar primeiro o que Deus esta de dando. O nosso dinheiro e útil para o reino. Quem não consegue doar dinheiro enquanto tem pouco com certeza não conseguir quando tiver muito.
Você precisa entender que Deus tem o dizimo como valor.
Dentro da sua contribuição com o reino e preciso entender que você precisa retirar parte da sua renda.

Somos-nos salvos para produzir boas obras. Gl 4-1; 6:20

Filipenses

São os irmãos simpáticos. Mostra o grande amor de Paulo pelos filipenses.
Seguir a Cristo não e fácil, mas e motivo de alegria estar com ele.
Aquilo que a gente vê como perda Deus vê como ganho.

A Igreja e uma instituição para os outros.

Colossenses

Havia a heresia do gnosticismo doutrina de Platão (seres semelhantes a anjos).
Paulo mostra a inutilidade destas coisas.

Vida após a morte
Se você não lembra de nada, então não faz diferença de você ir para o céu ou para o inferno. Quando a pessoa morre vai para o paraíso ou para o inferno. Em um 4ts 4- 16-17 o cristão recebe o corpo glorificado.
Vamos-nos viver aqui na terra com o corpo glorificado, pois o céu será aqui.
Lembrança não significa ver as coisas da mesma forma. Teremos lembranças, mas a compreensão será outra, a visão será ampla a mente de Cristo. E a felicidade eterna de viver com Deus e viver com o outro com consciência.
Haverá novo céu e nova terra. Poderemos comer e identificar homem e mulher. Cearemos com Senhor.

  
1 Tessalonicenses

Paulo fundou a igreja de Tessalonica durante a segunda viagem missionária.
O que faz uma igreja ser e Jesus e quando dentro das portas se prega a palavra de Deus.



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